Quinta-feira, 18 de abril de 2024

 MPRJ e Polícia Civil realizam operação em Campos contra traficantes suspeitos pela morte de militar

Ação visa prender suspeitos de assassinar a tiros militar do Exército

16/10/2018 às 09h46 16/10/2018 às 14h29 Redação

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Os mandados foram deferidos pelo Juízo da 1ª Vara Criminal de Campos / Foto: Ururau

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO/MPRJ), e a Polícia Civil deflagraram nesta terça-feira (16/10) uma operação para cumprir 34 mandados de prisão temporária e 40 de busca e apreensão contra uma quadrilha suspeita de tráfico de drogas com atuação em Campos. Os mandados foram deferidos pelo Juízo da 1ª Vara Criminal de Campos.

Até o momento, cerca de 40 pessoas foram conduzidas para a 146ª Delegacia Legal em Guarus, dessas, 28 ficaram presas.

De acordo com a representação encaminhada à Justiça, a investigação da quadrilha teve início após a morte do militar do exército Hugo Soares de Alvarenga, no dia 23 de junho deste ano. Com autorização da Justiça, a investigação contou com escutas telefônicas que verificaram que a vítima foi confundida com alguém de uma facção rival e morta a tiros. As escutas também revelaram que o grupo é responsável por diversos homicídios a mando do líder Cassiano Soares da Silva Vicente, vulgo Cotó, que, mesmo preso na Penitenciária Carlos Tinoco da Fonseca, ordena mortes de inimigos de dentro do sistema prisional. Outro desses homicídios verificados foi o de Leonardo Felipe, um travesti conhecido por Paolla, segundo as investigações.

As apurações também comprovaram, segundo a representação, os crimes de tráfico e associação para o tráfico praticados pela organização criminosa, em sua atuação na comercialização de entorpecentes e armas de fogo. A quadrilha teria atuação nas localidades conhecidas como Parque Eldorado e Sapo 2. Ainda segundo as investigações, Cotó também definia quais candidatos poderiam fazer carreatas ou campanhas nas comunidades sob seu domínio e atuaria, ainda, pedindo votos a determinados candidatos.

Além de buscas e apreensões nas casas dos suspeitos, os agentes também farão uma varredura em celas, como a do custodiado Cassiano, que teria acesso a celulares, drogas, internet e até vídeo game. Outro alvo da operação, apontado pelas investigações como participante da quadrilha, é um jogador de futebol do Clube Campos Atlético, Yuri de Carvalho da Silva, vulgo jogador. 

O GAECO/MPRJ também requereu ao Juízo o bloqueio das contas bancárias de Cassiano e de sua companheira, Lara de Souza. 

Fonte: Ascom

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