Sexta-feira, 19 de abril de 2024

Câmara mantém parecer do TCE e reprova as contas da ex-prefeita Rosinha Garotinho

Foram 15 votos favoráveis e 9 contra; contas são referentes ao ano de 2016

18/07/2018 às 13h40 18/07/2018 às 14h27

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Por três horas, os edis apreciaram, discutiram e votaram as contas referentes ao executivo municipal no ano de 2016 / Foto: Reprodução

Com 15 votos favoráveis e 9 contra, a Câmara de Vereadores de Campos manteve o parecer prévio do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE) e reprovou as contas do poder executivo referentes ao exercício do ano 2016, da ex-prefeita Rosinha Garotinho.

A votação, em sessões extraordinárias, terminou às 13h30 desta quarta-feira (18/07).

Por três horas, os edis apreciaram, discutiram e votaram as contas do governo passado. Apenas a vereadora Joilza Rangel Abreu, alegando problemas de saúde, não compareceu à sessão.

Votaram a favor do parecer do TCE os vereadores Marcão Gomes, Abdu Neme, José Carlos, Fred Machado, Abu, Cláudio Andrade, Ivan Machado, Luiz Alberto Neném, Marcos Bacellar, Paulo Arantes, Marcelo Perfil, Genásio, Enock Amaral, Igor Pereira e Pastor Vanderly.

Contra o parecer do TCE votaram os seguintes vereadores: Cabo Alonsimar, Renatinho do Eldorado, Jairinho É Show, Eduardo Crespo, Álvaro Oliveira, Álvaro César, Silvinho Martins, Josiane Morumbi e Jorginho Virgílio.

Das atribuições do TCE, em seu relatório de 110 páginas em relação à má administração da ex-prefeita de Campos, constam 22 determinações, sete irregularidades, 13 impropriedades e três recomendações.

O juiz Paulo Maurício Simão Filho, da 3ª Vara Cível de Campos, negou a liminar na qual Rosinha pretendia suspender a sessão da Câmara desta quarta-feira.

Em nota sobre a decisão a respeito das contas de Rosinha, a ex-prefeita de Campos afirma que “a decisão de hoje (quarta-feira) foi fruto de um julgamento político. O município deixou de enviar documentos para o Tribunal de Contas, intencionalmente, com o intuito de que a análise não fosse completa. Minha defesa foi cerceada e, por isso, irei à Justiça para anular essa votação. É bom ressaltar que, em média, mais de 70% das contas de gestores públicos reprovadas pelo Tribunal de Contas foram, posteriormente, aprovadas pelas Câmaras. Até mesmo Pezão teve suas contas aprovadas".

A ex-prefeita alega ainda que terminou seu mandato com o 13° salário pago em dezembro e os salários em dia. "Infelizmente, estou sendo vítima de uma disputa política", menciona.

Fonte: Ururau

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