Campos está entre os municípios que irá receber refugiados oriundos da Venezuela, América do Sul, por meio do Programa Mãos que Ajudam da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias. Nesta quarta-feira (17/10), o primeiro casal da família Zapata desembarcou na Planície Goitacá e foi recebido com festa. Até sexta (19/10), está prevista a chegada de outras oito pessoas, pertencentes à mesma família, que ficarão instalados em duas casas no Parque Cidade Luz.
A crise migratória da Venezuela já contabiliza mais de 2,3 milhões de migrantes, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), que fogem da miséria em apenas dois anos. O país vive uma inflação meteórica, com escassez de alimentos e de produtos de necessidade básica. Recessão, que aumenta desde 2013, gerou uma radicalização política por parte da oposição e do governo.
A diretora de assuntos públicos da igreja, em Campos, Ana Paula Caputo, informou que os refugiados ficarão em duas casas alugadas na Rua Wilson Batista. Disse, ainda, que todos os membros da família (dois idosos, quatro adultos, um jovem e três crianças) estão legalizados e com visto para trabalho no município.
“Nós alugamos duas casas e estamos mobiliando. Também já conseguimos escola para as crianças e alguns materiais como geladeira, utensilio de cozinha e alimento. Estamos pedindo ajuda da população porque ainda falta roupa de cama, mesa e banho, colchão para casal, guarda-roupa, alimentos, leite e material de limpeza e higiene pessoal”, pontuou.
Caputo disse que o projeto tem apoio da ONG e do governo federal e tudo começou em Roraima (Norte do país), onde foi criada uma missão humanitária em Boa Vista, com o intuito de legalizar esses refugiados e também recepcioná-los. Através do programa, várias pessoas têm sido direcionadas para diversas cidades do Brasil.
“A igreja arca com alimentos, o aluguel das casas por alguns meses e contamos com o apoio da comunidade para montar as casas”, completou Ana Paula.
REFUGIADOS
Há cinco anos morria o ex-presidente Hugo Chávez, um nome populista que promoveu melhorias na qualidade de vida dos venezuelanos, principalmente para as classes mais pobres. Quem assumiu o poder desde então foi Nicolás Maduro, que tentou aplicar em seu governo a mesma política de Chávez. As condições que o atual presidente encontrou, no entanto, eram bem diferentes das de quando Hugo assumiu: o preço do barril de petróleo, base da economia da Venezuela, baixou. Medidas de controle estatal próprias do chavismo, modelo de socialismo inspirado pelo bolivarianismo, se mostraram insustentáveis dentro de um contexto de crise política e econômica.
Cinco anos depois, venezuelanos enfrentam uma situação complicada. Nos mercados, faltam alimentos, produtos de higiene e remédios. A inflação se encontra acima de 800% ao ano, aumentando o preço de insumos básicos, quando esses conseguem ser encontrados. As ruas se enchem de uma oposição cada vez mais radical, que encontra uma resposta igualmente radical por parte do governo do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV), já há 18 anos no poder.
A situação caótica provocou uma forte onda migratória de venezuelanos miseráveis para os países vizinhos da América Latina, principalmente o Brasil. Cerca de 50 mil venezuelanos entraram aqui após o agravamento da crise político-econômica na nação bolivarianista.
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