Sexta-feira, 26 de abril de 2024

Crime: Insultos e ameaças teriam sido motivação de assassinato em SJB

21/02/2019 às 11h56 21/02/2019 às 12h02 Redação

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Pastor se apresentou na noite desta quarta-feira na delegacia de SJB / Foto: Paraybano/Ururau

O pastor Israel Maciel Gonçalves Ribeiro, de 44 anos, mais conhecido como Pastor Rael, confessou na noite desta quarta-feira (20/02), após se apresentar na 145ª Delegacia de Polícia de São João da Barra, ter assassinado o jovem Lucas Muniz Abucezze, 21 anos.  O crime foi na última segunda-feira (18/02), na praia de Atafona.

Em coletiva, a Delegada Madeilene Farias informou que a vítima era usuária de drogas, e constantemente ia à igreja e ameaçava o pastor e os fiéis com palavras de baixo calão. A delegada vai encaminhar ainda hoje, o iinquérito ao Ministério Público (MP) para que ele se manifeste, sobre a necessidade de prisão acautelar do investigado.

“Israel teria se sentido ameaçado e estava andando pelas ruas com a arma do pai que já é falecido”. Ainda de acordo com a delegada, o pastor confessou que estaria andando armado para se proteger.

“Ele estava em frente à igreja consertando a caminhonete quando a vítima se aproximou e disse que iria matá-lo, ele pegou a arma que estava dentro do veículo e atirou, o primeiro tiro atingiu o tórax.  Lucas tentou correr e pastor disparou por mais três vezes. O último disparo atingiu a nuca. Ele não resistiu e morreu no local”. O revólver calibre 32, usado no crime foi apreendido na residência no Parque Prazeres, onde o pastor estava se escondido.

“Israel está solto, ele não foi preso em flagrante e irá responder por crime qualificado privilegiado, cuja pena é de 12 a 30 anos podendo ser reduzida pelo juiz de um sexto para um terço, justamente porque ele cometeu crime imbuído de violência emoção e logo injusta a provocação da vítima, disse a delegada.

Madeleine falou ainda que uma mulher foi detida por ter contado uma versão contraditória do crime.

 “Maria Magdalena Moreira da Silva, de 39 anos, foi presa em flagrante por falso testemunho. Ela foi a delegacia e disse que a arma era de Lucas e que foi o jovem que teria atirado contra o pastor. Ela pagou fiança e foi liberada”, explicou.

Madeleine ainda faz uma alerta sobre o crime de falso testemunho.

“A conseqüência do crime é de suma importância, a delegacia não é uma brincadeira. As pessoas têm que ter essa noção e que uma vez que suas versões forem confrontadas e comprovadas vão responder criminalmente”.

Fonte: Redação

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