Quinta-feira, 28 de março de 2024

Patrulhamento Maria da Penha registra aumento de denúncias em Itaperuna

08/11/2019 às 18h31

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O aumento de denúncias revela que as mulheres se sentem mais confiantes para expor as agressões. / Foto: Ururau

Mais de 60 mulheres já foram atendidas pelo Patrulhamento Maria da Penha, no Noroeste do Estado em três meses. Números demonstram significativo aumento nas ocorrências de violência contra a mulher no ano de 2019, após o programa instalado. Entre elas, uma que chocou a cidade foi a prisão de um idoso de 71 anos que estuprou a neta de 8 anos.

São duas equipes especializadas em cada unidade do 6º CPA e no Estado que passaram por capacitação em ciclos de treinamento e atuará com uma braçadeira com a inscrição Patrulha Maria da Penha - Guardiões da Vida. Conta com viatura caracterizada com tarja lilás e a logomarca do programa. De segunda a sexta-feira das 8h às 18h.

De acordo com a Cabo Gerlane Oliveira, o número de denúncias vem aumentando e um dos fatores é a maior conscientização das mulheres. Outro fator é a capacitação dos policiais para o atendimento mais humanizado. “Agora conseguimos fazer valer a Lei Maria da Penha e buscamos cumprir o dever de proteção enquanto policial militar. A sociedade ainda vive naquela realidade de que em briga de marido e mulher não se mete a colher. Todos agora na sociedade estão com esse compromisso com as mulheres”, declarou Gerlane.

Os policiais têm o trabalho contínuo com visitas às residências das vítimas para verificar se está ocorrendo o cumprimento da medida protetiva expedida pela Justiça contra o agressor. Além disso, fazem o encaminhamento para que elas possam ser atendidas em alguns lugares, como o Centro Integrado de Atendimento à Mulher, passando por atendimento social, psicológico e jurídico.

Para quem desejar denunciar no noroeste do Estado deve fazer contato com 992670646, para esclarecer dúvidas e incentivar que as mulheres que sofrem essa violência denunciem. Além de realizar palestras sobre o tema nas escolas e outros locais.

Dados apontam que foram feitos em todo o Estado do Rio de Janeiro, 1.161 fiscalizações de medidas protetivas, 642 visitas de acompanhamento e assistência a vitima, 629 mulheres assistidas em medidas protetivas, 1075 total de mulheres atendidas e 11 agressores presos.

Fonte: Ururau

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