Por unanimidade, o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) mantém a suspensão dos efeitos da decisão que impôs medidas cautelares ao ex-governador Anthony Garotinho. No último dia 10, o desembargador Joaquim Domingos de Almeida Neto, da 7ª Câmara Criminal, já havia suspendido as medidas restritivas aplicadas ao paciente.
Com a nova decisão, Garotinho não usará tornozeleira eletrônica e continuam suspensos o bloqueio de R$ 18 milhões das contas do ex-governador e a proibição de freqüentar o município de Campos.
As medidas cautelares foram impostas pelo juiz da 2ª Vara Criminal, Leonardo Cajueiro, após receber denúncia do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ). A decisão foi um desdobramento da Operação Chequinho.
Em resposta a decisão do juiz da 2ª Vara Criminal, Garotinho disse que o STF já havia determinado a suspensão da operação e que esta decisão descumpre o que já foi decidido pelo Supremo. Garotinho falou ainda dos abusos cometidos por algumas autoridades na condução da operação, e que desde que foi candidato a presidente da República, em 2002, abriu mão do sigilo bancário, fiscal e telefônico por tempo indeterminado, contrariando a ordem de bloqueio de R$ 18 milhões.
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