Quarta-feira, 24 de abril de 2024

Clube de Regatas Rio Branco completa 101 anos com ampla programação

20/01/2020 às 11h03 Redação

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Equipe de remo do clube de Regatas Rio Branco / Foto: Divulgação

O Clube de Regatas Rio Branco completa 101 anos de existência, na sexta-feira (24/01). Uma ampla programação foi elaborada para marcar a data. Já na quinta-feira (23), acontece um baile de gala, com a banda Aquarius, a partir de 20h.

No dia do aniversário na parte da manhã será realizada uma queima de fogos e depois será servido um café da manhã em frente ao clube, na Av. Rui Barbosa, 993. Na seqüência será realizada uma missa de ação de graças  pelos 101 anos do Clube.

“É um privilégio poder fazer parte desse momento de resgate história e do patrimônio do clube. Me sinto muito feliz, afirmou o presidente Dimisson Nogueira.   

CLUBE DE REGATAS RIO BRANCO (101 ANOS)

No dia 24 de janeiro de 1919, na sede da Lira Guarany, situada à rua 13 de Maio, cedida gentilmente pelo seu presidente Antonio Manuel Vieira, em memorável assembléia, era fundado o Sport Club Rio Branco. Nessa solenidade de fundação fora aclamada uma junta provisória, tendo como presidente, Francisco Lima Araújo; como secretário Gladstone Melo, que lavrou a ata de fundação, e como tesoureiro Themistocles Silva.

Esta junta provisória depois de empossada indicou três conselheiros. Foram empossados: Serapião Caldas (Baby), Edgard Pinheiro Dias e Ramiro Póvoa, que assumiram imediatamente. O primeiro trabalho da junta e dos conselheiros foi a escolha do nome e das cores a serem adotadas.

O nome Sport Club Rio Branco foi uma proposição do conselheiro Serapião Caldas, que foi aceito por unanimidade pro tratar-se de uma justa homenagem ao grande estadista brasileiro, Barão do Rio Branco. As cores seriam vermelho e preta. O vermelho representando o Clube de Regatas Campista e o preto o Saldanha da Gama. Todavia por proposta de Theomostocles Silva, as cores adotadas foram lilás e branco.

O Sr. Serapião Caldas ponderou que estas cores seriam difíceis de ser encontradas, porém Themistocles Silva fez questão de doar as 12 camisas. O que foi aceito, prevalecendo as cores lilás e branco, talvez em homenagem a sua falecida esposa. Foram considerados sócios iniciadores fundadores os que compareceram aquela reunião e que assinaram a ata de fundação. Foram os seguintes: Francisco Lima Araújo, Gladstone Melo, Edgard Pinheiro Dias, Serapião Caldas, Antonio Gonçalves Ferreira, Nestor de Abreu, Nelson Boynard, Ramiro Póvoa, José Wagner, Amaro Rocha e Manoel Antonio Vieira.

Este acontecimento histórico do esporte náutico campista foi numa sexta-feira a noite (24/01/1919), na sede da Lira Guarany, quando uma garoa fina caia sobre a cidade, talvez quem sabe, dando suas bençãos ao Glorioso Rio Branco.

Pertenceu ainda a junta e conselho, a feitura dos Estatutos e eleição da 1ª diretoria, que ficou assim constituída: presidente Ademar Laranjeira, vice-presidente Themistocles Silva, 1º secretário Oriane Maciel, 2º secretário Otílio Neves, 1º tesoureiro Francisco Lima Araújo, 2º tesoureiro Gladstone Melo, diretor de regatas Serapião Caldas, procurador Amaro Rocha, orador Dr. Godofredo Tinoco, comissão de sindicância Flavio Maciel e Wndick Barbirato, conselho: Francisco M. França, Fortunato Magalhães e Alexandre P. Neto; consultor jurídico Dr. Gastão de Almeida Graça.

Os primeiros barcos utilizados pelo Rio Branco foram doados pelo presidente Ademar Laranjeira, que os havia adquirido do Sport Club Vitória , de Vitória, Espírito Santo, que havia sido extinto.

Este acervo era constituído de várias canoas e yoles, entre as quais a canoa "Yone" que fora batizada com esse nome em homenagem a filha do presidente.

Haja vista a grande façanha de Campos, no Campeonato Brasileiro de Remo, em 1927 na Lagoa Rodrigo de Freitas, com a gloriosa canoa Yone.

Foram heróis desta espetacular conquista, que ficou nos anais do remo brasileiro, os seguintes atletas: Juvenal Chagas, Atanagildo Freitas, Olimpio Pinheiro, Manoel Jeronimo Cerqueira (Catete) e Sebastião Borges Barreto.

As camisas que antes eram lilás e branco, passaram mais tarde a azul e branco. Com a reforma dos estatutos depois de 1922, passou a Clube de Regatas Rio Branco a usar as cores vermelho e preto, que fora uma proposição dos fundadores Serapião Caldas e Edgard Pinheiro Dias.

Com o decorrer dos anos, muitos foram os atletas que lutaram e trabalharam pelo progresso do Rio Branco. Sua primeira sede foi nos baixos de um sobrado onde foi a firma Chebabe Cereais, a chave do portão da entrada media quase 30 centímetros e era portada na cintura, tal o seu tamanho, pelo diretor de remo Serapião Caldas (Baby).

O saudoso presidente Capitão Domingos Silva foi quem comprou a sede atual, pela importância de 40 contos. Grandes figuras humanas deixaram o marco de seu trabalho espontâneo e valoroso na presidência do Rio Branco. Dentre eles: Ademar Laranjeira, Armando Ritter Viana, Capitão Domingos Silva, Martinho Guimarães Santafé, Zwel Peixoto, Otacílio de Araújo Nunes, Santiago Carvalhido, Carlos Pache de Faria, Ramiro Alves Pessanha Filho e tantos outros.

Fonte: Ururau/Gesporte

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