Quinta-feira, 28 de março de 2024

O azul do povo: Goytacaz comemora 106 anos

20/08/2018 às 15h21 20/08/2018 às 15h58

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O nome do centenário clube foi uma homenagem aos primeiros habitantes da cidade de Campos: os Índios Goytacazes / Foto: Reprodução

Nesta segunda-feira (20/08), O Goytacaz Futebol Clube completa seus 106 anos de criação. O Goyta foi criado a partir de um desentendimento de um grupo de remadores do Clube de Natação e Regatas Campista, que teve deferido um pedido de barco para navegar sobre as águas do Rio Paraíba do Sul.

O nome do centenário clube foi uma homenagem aos primeiros habitantes da cidade de Campos: os Índios Goytacazes, que segundo a história, eram os mais ferozes índios do atual território conhecido como República Federativa do Brasil, além de excelentes nadadores e caçadores.

Famoso pelo apelido de “O Clube Mais Querido da Cidade”, O Goytacaz foi fundado em 6 de agosto de 1912, após uma reunião na moradia do senhor João Ferreira de Araújo, conhecido como João Cunha, situada à Beira Rio, no distrito de Guarus, próximo a ponte João Barcelos Martins ou popularmente conhecida como “Ponte do Meio”

Além do dono da casa estavam presentes os senhores Otto Nogueira, Antônio Caramuru e Álvaro Nogueira. Foi estabelecido que no dia 20 do mesmo mês haveria uma outra reunião, para a composição da diretoria, e essa foi a data que, incorretamente, entrou para a história como a fundação do clube, como o próprio Otto Nogueira declarou ao jornal “O Estado”, de Niterói, em 24 de agosto de 1936, “ Que a verdadeira data de fundação era no dia 06 de agosto, dia de São Salvador, padroeiro da cidade de Campos”.

O CLUBE E A VILLA MARIA

Segundo Aristides Leo Parto, em seu livro “No país do futebol, cidade sem memória”, o segundo campo do Goyta foi na Praça da República, onde a Prefeitura Municipal cedeu um terreno, mas ali o clube não ficaria por muito tempo, pois logo se mudaria para perto do Liceu de Humanidades, no antigo campo do Luso Brasileiro, no mesmo terreno onde mais tarde seria construído o Palacete de Finasinha Queiróz, transformado após a sua morte na Casa de cultura Villa Maria.

A RUA DO GÁS

Ainda no início do século XX, o Clube mudou para a Rua do Gás, inaugurando o seu estádio no ano de 1938 com o nome de Estádio Ary de Oliveira e Souza em homenagem ao ex-presidente do Clube. Nesta mesma época, o Goyta chegou a ter uma equipe e participou de um torneio feminino de Football organizado pelo Monsenhor Severino, diretor do Orfanato São José com o intuito de arrecadar fundos para a instituição. Além do Goyta, participaram com equipes femininas o Americano, o Rio Branco e o Industrial.

A história campista do século XX e a do time da Rua do Gás estão diretamente ligadas, foi o primeiro estádio do interior do estado do Rio a possuir energia elétrica nos anos 30. Entre os seus torcedores e ex jogador está o famoso ator global Tonico Pereira que, antes de ser torcedor e ator, foi jogador do time, a camisa do azulão chegou a ser vestida, inclusive, pelo ator Carlos Villagrán, o Kiko do seriado Mexicano Chaves. Além de Tonico, outro famoso ex-jogador do Time foi o Abel Braga que encerrou a carreira como jogador do clube.

No ano de 1963, o time foi a primeira equipe da cidade a jogar no Maracanã, levantou duas Taças Campistas e cinco Campeonatos Estaduais, foi Vice da Taça de Prata em 1985 e campeão da Série B1 em 2017.

Fonte: Redação

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