Sexta-feira, 26 de abril de 2024

Peritos identificam possível curto-circuito em ar-condicionado de alojamento no CT do Flamengo

A perícia está em andamento e não há uma avaliação final das causas da tragédia

08/02/2019 às 15h14 08/02/2019 às 16h17

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Corpo de Bombeiros disse que Ninho do Urubu ainda não possuía documentação definitiva e está em processo de regularização junto ao órgão. / Foto: Reprodução

Peritos do Instituto de Criminalística Carlos Éboli, que estão no alojamento do Centro de Treinamento do Flamengo que pegou fogo no fim da madrugada desta sexta-feira (08/02), dizem que foi identificado um curto-circuito no ar-condicionado. A perícia ainda está em andamento e não há uma avaliação final das causas da tragédia. Ao todo, 10 pessoas morreram e outros três atletas ficaram feridos, um deles em estado grave.

Segundo a assessoria do Corpo de Bombeiros, o CT, conhecido como Ninho do Urubu, ainda não possuía documentação definitiva dos bombeiros. De acordo com a assessoria de comunicação da corporação, o local está em processo de regularização de documentos junto ao órgão, o que significa que ainda não possui o Certificado de Aprovação (CA).

O certificado de aprovação atesta a existência e o funcionamento dos dispositivos contra incêndios previstos pela legislação vigente. A documentação não tem relação com o alvará de funcionamento (estabelecimentos comerciais) ou habite-se (imóveis residenciais), documentos que são emitidos pela prefeitura.

Em nota, o Corpo de Bombeiros informou que "a não existência do CA não significa, por si só, que o local não possuía os dispositivos, e sim que não era aprovado pelo Cbmerj".

A Coordenação de Licenciamento da Prefeitura informou que o local tem licença para funcionar até o dia 8 de março desde ano, mas reforçou que no documento consta que o local onde ocorreu a tragédia seria um estacionamento, que não havia previsão de área edificada e não havia pedidos para construção de dormitórios.

'Portas não estavam trancadas', aponta perícia

A perícia feita no local após o incêndio indicou que as portas não estavam trancadas no momento do incêndio e que as fechaduras foram encontradas abertas.

Uma força-tarefa foi montada no Instituto Médico Legal (IML) do Rio para a identificação dos corpos, já que todos estão carbonizados.

As chamas atingiram as instalações onde dormiam jogadores entre 14 e 17 anos, a maioria que não residia no Rio. Os bombeiros chegaram a dizer que todos eram adolescentes, mas não há informações oficiais.

Às 9h50, a polícia chegou ao Ninho do Urubu para fazer a perícia. Um inquérito foi instaurado na 42ª DP (Recreio dos Bandeirantes) para apurar as causas do desastre.

Fonte: G1

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