Sexta-feira, 29 de março de 2024

Em audiência na Alerj, servidores do Degase ameaçam entrar em greve

17/10/2019 às 16h33

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Bruno Dauaire reforçou a necessidade de os servidores terem respostas efetivas na reunião, e não mais promessas. / Foto: Divulgação

Os agentes de segurança socioeducativos do Degase apresentaram, nesta quinta-feira (17) indicativo de paralisação nos serviços nas unidades. A ideia de greve foi colocada em audiência pública realizada pela Comissão dos Servidores da Alerj. A demora do govermo em responder sobre a implementação do porte de armas, pagamento do Regime Adicional de Serviço (RAS) e reposição de cargos vagos para suprir o déficit têm agravado o descontentamento da categoria.

"O governo do estado está empurrando a categoria para uma paralisação. É um clamor da base, que se sente massacrada. Se não tivermos resposta até a próxima semana, vou convocar uma audiência com indicativo de greve para decidirem. Temos entendido que só assim seremos ouvidos", afirmou o presidente do sindicato da categoria (Sind-Degase), João Rodrigues.

Presidente da Comissão, o deputado Bruno Dauaire (PSC) afirmou que vai enviar um ofício ao governador Wilson Witzel (PSC) pedindo que ele receba os representantes do Degase para dar as respostas sobre o cumprimento das leis aprovadas e sancionadas, mas que ainda não foram regulamentadas.

"Eu sou testemunha da luta e angústia de vocês. Entendo que esperaram até demais. A comissão vai enviar um ofício pedindo que o governador receba vocês", disse Dauaire, que se mostrou chateado pela demora na regulamentação de leis de sua autoria e que beneficiariam os agentes.

Já no final da audiência e depois de servidores relatarem o sucateamento do Degase, a Casa Civil enviou um representante para tratar da pauta. O porta-voz Guilherme Punti tentou defender o governador pelo fato de ele não receber a categoria e agendou para a próxima segunda-feira uma reunião com o novo secretário da Casa Civil, André Moura.

"Vou pautar o André em todos os pontos colocados para que ele possa buscar soluções. Gostaria de pedir paciência porque o governador não está há dez meses no carro. Mas paciência talvez seja a palavra errada, quero pedir fé", disse Guilherme Piunti, se comprometendo a apresentar um cronograma de resultados. 

Bruno Dauaire reforçou a necessidade de os servidores terem respostas efetivas na reunião, e não mais promessas. Pediu que a Casa Civil se comprometa a enfrentar o parecer da Procuradoria Geral do Estado (PGE), que deu parecer pela inconstitucionalidade da lei que concede o porte de arma aos agentes.

"A gente está  falando em direitos. Tenho alertado sobre a possibilidade de greve. Vou tentar desdobrar para que essa agenda tenha também a presença  do governador. Espero que segunda-feira realmente tenhamos um planejamento com datas para a regulamentação do RAS, do porte de armas, a questão da progressão e reposição de vacâncias. Espero que tudo se alinhe porque greve não é bom pra ninguém", enfatizou o deputado.

Fonte: Ascom

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