O Programa Estadual de Transplantes da SES realiza, nesta quarta-feira (14/8) a segunda capacitação de profissionais de saúde. O objetivo é diminuir o número de negativas das famílias no momento da doação. Após a primeira capacitação, em maio, o número de captações de órgãos de junho dobrou. E, além disso, em julho, o PET bateu o recorde de transplantes desde o lançamento do programa, atingindo a marca de 81 transplantes de órgãos sólidos.
Para Gabriel Teixeira, coordenador do PET, a capacitação foi importante para alavancar os números.
- É um treinamento novo, focado na simulação em situações práticas e do dia a dia, onde o profissional de saúde sai capacitado para lidar com as famílias em situações críticas, como é o luto na perda de um familiar. Nessas ações, são realizadas estações práticas onde recriamos situações que vamos encontrar na vida real. Com esse treinamento conseguimos alcançar uma taxa de 75% de autorização de doação das famílias.
O objetivo do encontro é aprimorar técnicas de abordagem sensíveis e humanizadas que contribuem para o "sim" dos parentes, hoje única maneira legal para que a doação seja concretizada. De janeiro a julho de 2019, foram realizados 467 transplantes de órgãos sólidos. Em 2018, no mesmo período, foram 428.
Para Maria Luiza Lannes, mãe do Gabriel, que faleceu com 23 anos em um acidente de moto, no final de junho, autorizar a doação dos órgãos do filho foi uma maneira de ajudar o próximo.
- Gabriel foi um presente para nossa família, e não poderia deixar um presente se acabar assim. Faço um apelo às famílias que doem também. É uma oportunidade que temos para ajudar outras pessoas.
Por outro lado, José Victor Germana conquistou uma nova perspectiva de vida graças a uma doação. Ele recebeu um coração em fevereiro deste ano. No momento do transplante, José estava internado recebendo medicamento para o coração continuar batendo.
- É muito importante conversarmos com as nossas famílias sobre sermos doadores, tem muita gente que precisa. Todos podem ajudar! – incentiva o rapaz.
PET
Criado em 2010, o Programa Estadual de Transplantes já realizou mais de 15 mil procedimentos nos últimos anos, fazendo com que o Rio saísse dos últimos lugares na realização de transplantes para ocupar as primeiras colocações no país. O PET realiza transplantes e captação de coração, fígado, rim, medula óssea, osso, pele, córnea e esclera (membrana que protege o globo ocular).
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