Terça-feira, 30 de abril de 2024

Saída de general pode dar mais autonomia para as polícias

15/06/2018 às 12h37

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General Mauro Sinott Lopes e o delegado da Core, Rodrigo Oliveira, durante inspeção na Cidade da Polícia / Foto: Reprodução-Severino Silva

Mais autonomia para a Secretaria de Segurança planejar as operações é a principal expectativa das polícias Civil e Militar com a saída do general de divisão Mauro Sinott Lopes da chefia do Gabinete de Intervenção Federal, braço direito do interventor, general Walter Souza Braga Netto. Agora, o número 2 da missão do Rio é o general de brigada Paulo Roberto Oliveira. Divergências entre Sinott e o secretário de Segurança, general Richard Nunes, são apontadas como razões para a mudança. O general Sinott vai comandar a 3ª Divisão do Exército, em Santa Maria (RS), considerada a mais prestigiada do país.

Embora os militares neguem desavenças entre os generais e tratem a transferência como programada, ontem policiais civis e militares que trabalham com o gabinete afirmaram que foram surpreendidos com a alteração agora, já que a ida para Santa Maria era destino certo. Sinott não aparecia mais no gabinete.

PLANO ESTRATÉGICO

Na última quinta-feira (14/06) o general Braga Netto entregou ao Presidente Michel Temer o Plano Estratégico da intervenção. O Tribunal de Contas da União já decidiu que é possível a realização de contratações sem licitação. A meta é utilizar, de imediato, R$ 400 milhões do total de R$ 1,2 bilhão para reequipar as polícias. Os recursos são da União. "O mais difícil é especificar o material que vai ser comprado. Todas as secretarias ligadas à intervenção estão sendo beneficiadas", declarou Braga Netto durante a solenidade em Brasília.

A entrega do documento contou com a presença do ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, Sérgio Etchegoyen e do ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann. Nas 80 páginas são especificadas as metas. Entre as principais medidas estão a redução dos índices de criminalidade, recuperação da capacidade operativa dos órgãos e melhora na estrutura da Secretaria de Administração Penitenciária (Seap). O diagnóstico foi feito com base nos dados apresentados em relatórios pelas instituições aos militares.

Em nota, o Gabinete de Intervenção Federal informou nesta quinta-feira que os processos de aquisição encaminhados pela Secretaria de Administração do Gabinete de Intervenção Federal priorizam as áreas de logística incluindo transporte, armamento e equipamento tecnologia e inteligência. Paralelamente, o gabinete elabora um Plano de Transição para que o trabalho continue pela cúpula de Segurança após o término da intervenção previsto para 31 de dezembro.

Fonte: O Dia

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