A importação de pouco mais de 209 mil toneladas, volume 19% maior que o do ano anterior, fez com que em 2018 Angola se tornasse o segundo maior comprador da carne de frango dos EUA. Ficou atrás, apenas, do México, que recebeu de seu vizinho volume mais de três vezes superior (651 mil toneladas).
Explicando a alta e o novo posicionamento, o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) observou que isso se deve, primordialmente, à maior disponibilidade de moeda estrangeira (no caso, o dólar), ao crescimento da população angolana, a uma limitada capacidade de produção interna e, ainda, ao incremento do sistema de estocagem a frio.
Não citou, porém, que a nova posição de Angola se deve, também, a uma significativa queda das exportações de carne de frango para Cuba, país que – ao contrário de Angola – enfrenta dificuldades para pagar os fornecedores externos.
Mas o que surpreende é que, sendo Angola um país de colonização portuguesa – portanto, de língua portuguesa – e estando separada do Brasil por, praticamente, a metade do caminho que a distancia dos EUA (mais de 12 mil km, se considerados os portos de Houston e Luanda), receba da avicultura brasileira menos de um terço da carne de frango fornecida pelos exportadores norte-americanos.
Citando que Angola tem nos EUA um fornecedor vital de carne de frango, o USDA comenta que o país africano depende intensivamente da importação de alimentos, pois, ao fim de uma guerra civil que durou 27 anos e que só terminou em 2002, a agropecuária local estava totalmente dizimada.
A realidade, porém, é que a guerra civil angolana foi uma extensão da guerra fria entre EUA e a extinta URSS. E, neste caso, os EUA chegaram primeiro, lá permanecendo até hoje.
Há dúvida, porém, se o incremento das importações angolas terá continuidade. É que agora em janeiro o presidente angolano João Lourenço baixou decreto em que procura estimular a produção interna e reduzir a dependência do país às importações. Para começar, já proibiu a importação de carne suína.
Também estabeleceu, em março passado – através do Programa de Apoio à Produção Nacional, Diversificação das Exportações e Substituição de Importações (PRODESI) – instrumentos que facilitam a aplicação de investimentos privados nas linhas de bens e serviços (especialmente no setor agropecuário) estabelecidas pelo governo.
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