Sábado, 20 de abril de 2024

Frango, boi e suíno vivos em junho e no primeiro semestre

28/06/2018 às 12h27

Facebook Whatsapp Twitter
Facebook Whatsapp Twitter
Não fosse a greve dos caminhoneiros, é provável que frango e suíno tivessem o mesmo comportamento do boi: preços em relativa estabilidade / Foto: Reprodução

Mesmo sendo preliminares, os valores relativos a junho corrente possibilitam visualizar os efeitos da greve dos caminhoneiros sobre a produção animal. Ou seja: o frango – sem dúvida, o mais afetado – registrou incremento de preço de, praticamente, 30%; já o preço do suíno, medianamente afetado, teve a metade desse aumento (15,22%). E o boi, pouco afetado, manteve a marcha normal, seu preço permanecendo praticamente estável (redução de 0,78%).

Não fosse a greve, é provável que frango e suíno tivessem o mesmo comportamento do boi: preços em relativa estabilidade, mas já apresentando tendência de alta em relação ao mês anterior. Tal perspectiva aplicava-se, sobretudo, ao frango, cuja produção vinha em queda. Não foi por menos que, ainda em maio, antes mesmo da paralisação nacional, seu preço já sinalizava valorização em relação ao mês anterior. A greve apenas exacerbou essa valorização, mas artificialmente. Tanto que, neste final de junho, seus preços vêm retornando a bases consideradas mais lógicas.

Naturalmente, os ganhos de junho se diluem totalmente quando, em vez do mês, se analisam os resultados do semestre. O frango vivo permanece com um valor médio inferior ao do primeiro semestre de 2017 e 2016 (queda de, respectivamente, 2,89% e 7,29%). Só registra vantagem em relação ao mesmo período de 2015. Mas mesmo esse ganho (de 7,50%) é nominal, continua aquém da inflação que, em três anos, acumula variação de 17%.

Nota-se que, além do boi, também milho e farelo de soja sofreram redução de preço no mês. Mas isso se deve menos à greve do que à conjuntura internacional que envolve essas duas commodities. De toda forma, as baixas sofridas não alteram o panorama de preços dessas matérias-primas. E, aqui, o avançar mais flagrante é o do milho – que apresenta redução somente em relação aos recordes de 2016. Logo, neste semestre o milho esteve 24,56% e 46,05% mais caro que em idênticos períodos de 2017 e 2015. O que, ressalte-se, não deve modificar-se daqui para frente.

Fonte: Portal do Agronegócio

Últimas Notícias

EM ALTA

Aviso importante: a reprodução total ou parcial de qualquer conteúdo (textos, imagens, infográficos, arquivos em flash etc) do Portal Ururau não é permitida sem autorização e os devidos créditos e, caso se configure, poderá ser objeto de denúncia tanto nos mecanismo de busca quanto na esfera judicial. Se você possui um blog ou site e deseja estabelecer uma parceria com o Portal Ururau para reproduzir nosso conteúdo, entre em contato através do email: comercial@ururau.com.br

Todos os direitos reservados - Ururau Copyright 2008-2022 Desenvolvimento Jean Moraes