Sexta-feira, 29 de março de 2024

Oferta de lácteos terá crescimento modesto nos próximos 12 meses

08/10/2018 às 12h54

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Dessa forma, o excedente exportável desses países será limitado nos últimos meses de 2018 e durante boa parte de 2019 / Foto: Reprodução

A oferta global de leite deve crescer de forma modesta nos próximos 12 meses, pressionada por margens mais estreitas de produtores e pelos efeitos do clima adverso em alguns dos principais países exportadores, disse o Rabobank em relatório trimestral sobre o setor de lácteos. Dessa forma, o excedente exportável desses países será limitado nos últimos meses de 2018 e durante boa parte de 2019.

Esse fator, combinado com o cenário incerto para a demanda, deve manter o mercado global equilibrado e os preços relativamente estáveis, segundo o banco.

O clima quente e seco vem castigando as pastagens na Austrália, enquanto a seca em algumas regiões da Europa está reduzindo os volumes de leite, disse o Rabobank.

O banco destacou, também, que a greve dos caminhoneiros no Brasil limitou o aumento da oferta e que o alto custo de ração animal pode começar a afetar a produção argentina. Nos EUA, o aumento da produção continua abaixo das médias históricas. A exceção é a Nova Zelândia, que vem registrando boa produção de leite neste início de temporada.

O Rabobank estima que a produção nos sete principais exportadores (União Europeia, EUA, Nova Zelândia, Austrália, Brasil, Argentina e Uruguai), durante o terceiro trimestre de 2018, cresceu apenas 0,4% na comparação anual - o menor incremento desde 2016.

O impacto de custos mais elevados de ração animal e de margens mais apertadas para produtores é bastante evidente e deve continuar em 2019, disse o banco, acrescentando que os preços pagos ao produtor deveriam aumentar para compensar os custos mais altos e impulsionar os volumes.

O Rabobank afirmou que há incertezas consideráveis quanto à demanda, por causa dos possíveis danos econômicos globais causados pela guerra comercial entre EUA e China. O fortalecimento do dólar no mercado internacional também é motivo de preocupação. A depreciação das moedas na América do Sul continua afetando a confiança do consumidor e o crescimento econômico ao mesmo tempo em que eleva a inflação, e tudo isso está prejudicando a demanda, disse o banco.

Fonte: Portal do Agronegócio

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