O Brasil perderá o certificado de país livre do sarampo concedido em 2016 pela Organização Pan-Americana de Saúde (Opas). A informação foi divulgada pelo Ministério da Saúde, nesta terça-feira (19/03). A pasta informou que enviou à Opas o registro de um caso de sarampo endêmico (contraído dentro do território brasileiro) no Pará, em 23 de fevereiro deste ano. Agora, o país iniciará um plano com duração de um ano para retomar o status.
os programas de integração de renda e como norma para os trabalhadores de saúde”, disse. O ministro acrescentou que uma secretaria será criada para monitorar os índices de imunização no país.
Outra medida é a veiculação de uma campanha, em abril, para estimular a vacinação contra a doenças no estados do Amazonas, Roraima e Pará, que, desde o ano passado, registram a transmissão ativa do vírus. O foco da imunização serão crianças de seis meses a menores de cinco anos, público com menor indicador de imunização e mais vulnerável.
Os primeiros casos da doença foram identificados em fevereiro de 2018. Desde então, o bloqueio vacinal foi intensificado, com campanhas específicas em Roraima e em Manaus no primeiro semestre. A campanha nacional para as crianças ocorreu em agosto do ano passado. Mas a ação não foi suficiente.
Até 19 de março, 48 casos de sarampo foram confirmados no Brasil, sendo 20 importados e 28 endêmicos, segundo dados do Ministério da Saúde. Dos casos endêmicos, 23 foram registrados no Pará e cinco no Amazonas. Em 2018, o país teve 10.326 casos da doença, com pico em julho (3.950 casos).
Outras regiões do mundo, incluindo Estados Unidos e Europa, enfrentam surtos da doença. O problema, piorado por grupos anti-vacina fez com que a OMS classificasse o movimento como uma ameaça mundial.
O sarampo provoca infecções respiratórias, otites, diarreia e doenças neurológicas. Algumas das sequelas são redução da capacidade mental, cegueira, surdez e retardo do crescimento. Nos casos mais graves, pode levar à morte. A única forma de prevenção é pela vacina, que é segura e está disponível nos postos de saúde.
O Brasil recebeu o certificado, em 2016, após a Opas ter considerado que o país havia eliminado a doença. No ano anterior, o país havia registrado os últimos casos da doença. O critério estabelecido pela OMS para a retirada do certificado de erradicação é a circulação do vírus no país durante 12 meses. A primeira pessoa infectada dentro do território brasileiro ocorreu em 19 de fevereiro de 2018 e, recentemente, outras pessoas continuaram a ser infectadas até 23 de fevereiro, e, portanto, um ano após o primeiro caso.
Ministério da Saúde autorizou, nesta sexta-feira (3), o pagamento de quase R$ 540 milhões em emendas parlamentares ao estado do Rio Grande do Sul. O repasse é fruto dos esforços...
A polícia procura pelo motorista do Porsche que causou um acidente de trânsito na Zona Leste de São Paulo no final de março. Na batida, uma pessoa morreu e outra ficou ferida. Ele é considerado...
O Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro (CBMERJ) já resgatou mais de 50 pessoas, com vida, no Rio Grande do Sul. Uma força-tarefa da corporação está...
O campeão do BBB 24, Davi Brito de 21 anos desmentiu uma história contada pela própria mãe, Elisangela, de que teria sofrido três infartos quando servia ao Exército. Em entrevista ao PodPah,...
Um apartamento avaliado em cerca de R$ 800 mil, que pertence a Vampeta, vai à leilão no próximo dia 4 de junho para cobrir parte de uma dívida que o ex-jogador tem com...
Aviso importante: a reprodução total ou parcial de qualquer conteúdo (textos, imagens, infográficos, arquivos em flash etc) do Portal Ururau não é permitida sem autorização e os devidos créditos e, caso se configure, poderá ser objeto de denúncia tanto nos mecanismo de busca quanto na esfera judicial. Se você possui um blog ou site e deseja estabelecer uma parceria com o Portal Ururau para reproduzir nosso conteúdo, entre em contato através do email: comercial@ururau.com.br