Nos primeiros anos de vida, as crianças ficam muito vulneráveis a diversos problemas de saúde e um deles, a bronquiolite viral, ocorre com bastante frequência entre o outono e o inverno. A doença acontece devido a um processo inflamatório nos bronquíolos e atinge, principalmente, bebês de até 2 anos de idade. Ela é facilmente disseminada em ambientes fechados e se resolve em poucos dias.
"São nos primeiros anos de vida, quando o sistema imunológico ainda não está 100% maduro, que pode surgir a bronquiolite. Ela é decorrente da inflamação da parte final dos brônquios, os chamados bronquíolos, e os sintomas iniciais são bem parecidos com os de um resfriado", destaca o Secretário de Estado de Saúde, Sérgio Gama, que também é pediatra.
É preciso estar atento às formas de contaminação, que são semelhantes às de contágio de outras doenças tipicamente de inverno, como a gripe e o resfriado.
"Ambientes fechados são locais perfeitos para a proliferação do vírus, que acontece principalmente por meio de secreções respiratórias e por contato. Ou seja, crianças que convivem em ambientes com grande aglomeração de pessoas, compartilham brinquedos com outras crianças, entre outras formas de contato, estão mais suscetíveis à doença", explica o secretário.
O Vírus Sincicial Respiratório (VSR) é considerado o principal causador da doença, que geralmente ocorre de forma branda e gera tosse, coriza, chiado no peito ou mesmo falta de ar – em casos mais graves – e com ou sem a presença de febre. Esses sintomas podem ser confundidos com uma crise de asma, no entanto, no caso da bronquiolite os sinais e sintomas não se apresentam com quadros recorrentes.
A condição da doença não costuma ser grave, entretanto, existem casos que exigem hospitalização, especialmente no primeiro semestre de vida. A falta de ar e os ruídos provocados por problemas respiratórios são sinais frequentes de maior gravidade. A qualquer sintoma, o responsável da criança deve procurar o serviço médico.
COMO TRATAR?
A bronquiolite tem cura e pode ter os sintomas aliviados por meio do controle da febre, repouso e hidratação com a mamadeira ou leite materno. Além disso, deve-se procurar orientação médica para a desobstrução nasal. O tratamento clínico das crianças que precisam ser internadas por conta da doença envolve cuidados com a hidratação e oxigenoterapia. Há também casos em que o paciente pode precisar se alimentar via sondas e, em quadros mais graves, o bebê pode precisar de ventiladores mecânicos não invasivos ou invasivos para que o desconforto seja atenuado. Isso é mais frequente em prematuros extremos, cardiopatas e pneumopatas.
PREVENÇÃO
A recomendação é evitar levar a criança para locais fechados e com muitas pessoas e, inclusive, onde se sabe que há outras crianças com doenças respiratórias, evitando, assim, o contato com outras pessoas contaminadas com o vírus. Manter o ambiente com ventilação adequada e lavar as mãos também são medidas importantes. Não há uma vacina específica para a causa viral da bronquiolite, mas a vacina da gripe pode diminuir os sintomas mais graves da doença, mesmo que a influenza seja responsável pela minoria dos casos.
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