No estado do Rio de Janeiro, 45 cidades estão em situação de alerta ou risco de surto de dengue, zika e chikungunya, de acordo com o novo Levantamento Rápido de Índices de Infestação pelo Aedes aegypti (LIRAa) de 2018. Desse total, 43 estão em alerta, inclusive Campos que teve índice de 2,6 e que até o último dia 12, 6.987 casos de Chikungunya foram confirmados, e três em risco de surto das doenças—Conceição de Macabu com 4,4; Miracema com 4,7 e Itaboraí com 4,2. Outras 45 estão em situação satisfatória.
Os dados foram divulgados pelo Ministério da Saúde, nesta quinta-feira (13/12) e apontam ainda que a maior parte dos criadouros foi encontrada em depósitos domiciliares (2.320), seguida de depósitos de lixo (1.711) e água (1.577). Como força efetiva no combate ao mosquito, o presidente Michel Temer e o ministro da Saúde, Gilberto Occhi, entregaram, no dia anterior, mil caminhonetes para diferentes regiões do país no atual cenário de risco dos municípios, em relação ao mosquito Aedes aegypti.
Ao todo, o Ministério da Saúde investiu R$ 109,4 milhões na aquisição dos veículos. Com essas caminhonetes os estados e municípios podem acoplar os equipamentos de fumacê para ações locais. Na ocasião, o ministro da Saúde, Gilberto Occhi, apresentou os dados do LIRAa e lançou o Sistema Integrado de Controle de Vetores (SIVector), que substituirá o Sistema do Programa Nacional de Controle da Dengue (SISPNCD) com informações georreferenciadas para o controle do Aedes aegypti e Aedes albopictus.
Prefeitura de Campos informou que segue com ações de limpeza e prevenção ao mosquito Aedes aegypti, através de ações preventivas dos agentes do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), que segue um cronograma de trabalho. Em uma ação conjunta, a Superintendência de Limpeza Pública, Secretaria de Desenvolvimento Ambiental e CCZ estão intensificando os trabalhos de combate ao mosquito Aedes também no Farol de São Thomé, onde neste período aumenta o número de frequentadores. O objetivo é amenizar a incidência do vetor na estação mais quente do ano.
De acordo com dados da Vigilância em Saúde, até o último dia 12 de dezembro, 6.987 casos de chikungunya foram confirmados em Campos. Até o dia 26 de novembro 138 casos de dengue foram confirmados e 01 caso de zika. Além das ações da prefeitura, vale ressaltar a importância da população manter os cuidados de prevenção, como a campanha 10 Minutos Contra o Aedes, onde cada pessoa destina 10 minutos, por semana, para fazer uma vistoria no imóvel, incluindo a área externa.
Vale ressaltar que Campos chegou decretar estado de epidemia de chikungunya, em junho deste ano, ocasião em que haviam sido confirmados 2.500 casos da doença na cidade. Os dados atuais mostram que a doença vem avançando a cada dia mais no município.
Também em alerta, Macaé que teve incide de 1,1, por meio da Secretaria de Saúde, realizou, realizou nesta quinta-feira (13), no auditório da Cidade Universitária, o Seminário Municipal Vigilância Epidemiológica das Arboviroses, com o objetivo de compartilhar com profissionais e estudantes da área da saúde informações sobre o cenário epidemiológico do município, assim como os fluxogramas e manejo clínico das arboviroses - doenças causadas por insetos. A iniciativa ainda visa o enfrentamento e controle dos vetores e doenças. Cerca de 100 pessoas compareceram ao encontro.
O seminário contou com a participação de profissionais da área que abordaram temas como: Perfil Epidemiológico das Arbovirores de Macaé; Agente Transmissor; Febre Chicungunha; Dengue; Zika e Febre Amarela - A Experiência do Município de Macaé no Controle da Doença.
Na ocasião, a prevenção à proliferação dos mosquitos transmissores foi disseminada pelo setor de Educação em Saúde do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), que levou amostras de espécies urbanas (Aedes aegypti) e silvestres (Sabethes e Haemagogus) para serem analisados por meio de um microscópio.
Outros municípios da região obtiveram índice satisfatório, como, por exemplo, Quissamã (0,3); São Francisco de Itabapoana (1) e São João da Barra (0,7).
DADOS NACIONAIS
Em todo o país, 5.358 municípios, 96,2% da totalidade de cidades, realizaram algum tipo de monitoramento do mosquito transmissor dessas doenças, sendo 5.013 por levantamento de infestação (LIRAa/LIA) e 345 por armadilha. A metodologia armadilha é utilizada quando a infestação do mosquito é muito baixa ou inexistente.
O Ministério da Saúde recomenda aos municípios que realizem ao menos quatro vezes ao ano o LIRAa. Em janeiro de 2017, a pasta publicou Resolução nº 12 que torna obrigatório o levantamento entomológico de infestação por Aedes aegypti pelos municípios e o envio da informação para as Secretarias Estaduais de Saúde e destas, para o Ministério da Saúde. A realização do levantamento está atrelada ao recebimento da segunda parcela do Piso Variável de Vigilância em Saúde, recurso extra que é utilizado exclusivamente para ações de combate ao mosquito. Até então, o levantamento era feito a partir da adesão voluntária de municípios.
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