Quarta-feira, 24 de abril de 2024

CCZ orienta sobre combate ao caramujo africano

17/01/2019 às 09h37 17/01/2019 às 09h39 Redação

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A intenção é evitar que as pessoas tenham contato com o molusco, que pode causar doenças. / Foto: Supcom

O Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) está orientando a população sobre os procedimentos corretos para o controle do Caramujo-gigante-africano (Achatina fulica), que começa a reaparecer com maior incidência em diversos bairros durante esse período do ano. A intenção é evitar que as pessoas tenham contato com o molusco, que pode causar doenças.

“ Nos meses mais frios, os caramujos permanecem escondidos debaixo da terra. Quando fica mais quente e começa a chover, aumentando a umidade, eles ficam mais ativos, saindo para se alimentarem e se reproduzir” explica o médico veterinário do CCZ Flávio Soffiati, destacando ainda a importância de não se acumular lixo nos quintais, o que atrai os moluscos.

Segundo o veterinário, o caramujo africano foi introduzido ilegalmente no Brasil na década de 1980, como alternativa à criação de escargot (Helix sp) e hoje há infestações em quase todos os estados, devido a fugas ocasionais ou abandono das criações. Normalmente come folhas, frutas e legumes, mas pode se alimentar de lixo e fezes de roedores. É resistente à seca e ao frio e se prolifera na estação chuvosa.

“A forma de controle é a catação manual, usando luva de borracha, látex ou cobrindo as mãos com saco plástico.  Eles podem ser colocados em salmoura (concentrado de água e sal), ou sal direto em sacos plásticos ou outros recipientes, nunca direto no solo. Podem ser quebrados com auxílio de um martelo, sem utilizar sal nesse caso “orienta Soffiati.

Uma vez quebrados, os moluscos devem ser acondicionados em dois sacos plásticos de lixo e colocados pra coleta. Podem ser incinerados se houver estrutura para isso. Se forem enterrados, utilizar cal para impermeabilizar a terra. Não devem ser descartados vivos no lixo ou em terrenos e também não devem ser consumidos ou usados como isca de pescaria.

“É preciso lavar bem frutas e legumes que tiveram contato com o caramujo, pois o muco pode transmitir doenças. A higienização dos alimentos pode ser feita com hipoclorito de sódio (água sanitária). Lixo, entulho e materiais inservíveis favorecem a permanência do caramujo no local. O ideal é manter quintais e terrenos limpos e sem entulhos. O uso de veneno é contraindicado por não ser específico. Outros animais e pessoas podem ingerir de forma acidental” explica ainda Soffiati.

Fonte: Supcom

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