O Ministério da Saúde instalou um Centro de Operações de Emergência (COE) para tratar do surto de coronavírus que se iniciou na China e já se espalhou para outros oito países — Tailândia, Taiwan, Vietnã, Arábia Saudita, Cingapura, Coreia do Sul, Japão e Estados Unidos.
O COE possui três níveis de gravidade, e foi instalado no primeiro deles, para monitorar a situação da doença junto à Organização Mundial da Saúde (OMS) e preparar os serviços de emergência do Brasil para lidar com uma eventual chegada do vírus ao país.
Segundo o Ministério da Saúde brasileiro, cinco casos suspeitos de síndromes respiratórias foram noticiados no Brasil, mas nenhum deles se enquadrou nas definições do coronavírus chinês.
“ Esse vírus é similar a dois outros tipos que já ocorreram: o Mers e o Sars. Este é muito próximo geneticamente ao Sars, com uma pequena mutação “afirmou o secretário-substituto de Vigilância em Saúde, Júlio Croda. — A literatura mostra que tivemos de 3.000 a 4.000 casos dos outros dois vírus no mundo, entre familiares (das vítimas iniciais) e profissionais de saúde. Os casos internacionais foram todos importados, não houve transmissões de pessoa a pessoa em outros países. Temos de ficar atentos à identificação precoce de um possível suspeito e isolamento domiciliar.
Croda disse ainda que, por ora, a OMS não tem uma resposta clara quanto à avaliação de risco do coronavírus da China.
“Como o vírus sofreu uma pequena mutação, não sabemos a forma de transmissão dele, se é por gotícula, como o Sars e o Mers, ou se por aerossol, como o da influenza, que causou uma grande pandemia. Se for identificada uma transmissão em pessoas que não são da família (das vítimas diretas) ou profissionais de saúde, a OMS deve declarar uma emergência, por conta da maior probabilidade de transmissão e risco de pandemia.
Segundo o secretário-interino, o Ministério da Saúde ainda não tem recomendações específicas sobre o coronavírus porque o país não tem casos suspeitos.
“Neste momento, não temos uma recomendação de restrição para a população em geral, já que não temos um caso suspeito no Brasil.
Questionado sobre formas de tratamento da doença, Croda disse que não há remédios específicos, mas paliativos para tratar dos sintomas.
“ Não existe um antiviral específico para o coronavírus, mas tratamentos experimentais que não são recomendados pela comunidade médica. O tratamento recomendado é o de suporte dos sintomas da doença
Preocupação com contágio
Na quarta-feira, o presidente de um comitê da OMS que está analisando o 2019-nCoV, David Heymann, disse que o coronavírus se dissemina mais rápido do que se esperava, pois os contágios já teriam atingido a segunda e a terceira gerações — ou seja, uma pessoa foi contaminada pelo vírus e depois o passou para uma segunda, que o passou para uma terceira. Isso significaria, segundo Heymann, que o contágio pode não acontecer apenas pelo contato muito próximo, como já foi especulado, mas também por gotículas expelidas em espirros e tosses, por exemplo.
Questionado sobre a declaração, Croda respondeu que todos os contágios registrados até agora se deram entre familiares e profissionais de saúde, o que ameniza as preocupações relacionadas ao nível de infectividade do vírus.
“ A partir da quarta geração, o caso exige mais atenção” disse o secretário-interino.
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