Quinta-feira, 18 de abril de 2024

Desodorante antitranspirante: 6 mitos e verdades sobre o uso

24/01/2020 às 12h38 Redação

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O desodorante é tão indispensável quanto uma garrafa de água geladinha / Foto: agazeta

O corpo humano tem, em média, 3 milhões de glândulas sudoríparas e, se o verão batendo à porta faz você pensar que a maior parte delas está nas axilas, temos uma boa e uma má notícia. A boa é que essa região concentra menos de 1% do total de glândulas do organismo. Por outro lado (e aí vem a má notícia), as axilas são o lar de bactérias que, em contato com o suor, produzem aquele odor tão característico – e desagradável. É que esse pedacinho do nosso corpo (bem como o couro cabeludo e a área genital) abriga as chamadas glândulas apócrinas, que produzem um suor rico em proteínas e lipídeos – uma composição bastante atraente para essas bactérias. 

Por melhor que seja nossa higiene pessoal, nos dias mais quentes (e, para muitas pessoas, mesmo nos mais frescos), o desodorante é tão indispensável quanto uma garrafa de água geladinha. Mas será que desodorante e antitranspirante têm o mesmo efeito? Os produtos que bloqueiam o suor oferecem riscos à saúde? A pele consegue “respirar” quando usamos antitranspirante? As dúvidas (e as lendas em torno do assunto) são muitas, por isso confira na lista abaixo os principais mitos e verdades que rondam o uso desses produtos. 

Antitranspirantes podem causar câncer de mama

Mito. Essa é outra lenda amplamente difundida e que preocupa muita gente. A hipótese surgiu nos anos 1990, quando uma carta começou a circular com informações falsas que sustentam o mito até hoje. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca) e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), “não existem dados significativos na literatura científica que relacionem os sais de alumínio presentes na fórmula dos antitranspirantes com a incidência de câncer de mama”. Portanto, se você não abre mão de desodorantes que protejam contra a transpiração, pode continuar a usá-los sem medo. 

Desodorante faz mal 

Mito. Assim como os antitranspirantes, nenhuma teoria relacionada a efeitos nocivos do desodorante tem fundamento. O que o produto possui são  substâncias químicas antissépticas que matam temporariamente as bactérias e são capazes de inibir o crescimento das bactérias na pele, mascarando o odor desagradável. Apenas isso ?

Desodorantes e antitranspirantes têm funções diferentes

Verdade. Enquanto o primeiro apenas disfarça o mau cheiro, o segundo ajuda a controlar a produção de suor. Os desodorantes tradicionais contêm substâncias antibacterianas – vale lembrar que o odor ruim não é provocado pelo suor em si, mas por bactérias que se alimentam dele – e fragrâncias que são grandes aliadas para ocultar aquele cheirinho indesejado. Mas eles não alteram a transpiração em si, por isso podem ser insuficientes para algumas pessoas. Os desodorantes antitranspirantes, por sua vez, trazem na composição sais de alumínio, substância que forma uma espécie de película na superfície da pele da axila e controla a liberação do suor ao longo do dia – o que, de quebra, também diminui o odor.

Antitranspirantes em aerossol duram mais

Mito. Eles secam mais rápido, é verdade, e isso ajuda a criar uma sensação instantânea de frescor e proteção. Mas não significa que sejam mais eficientes que o roll-on e o bastão.

Não são indicados para crianças

Verdade. De fato, nem o desodorante nem o antitranspirante são necessários, já que nessa fase da vida os níveis hormonais do corpo são insuficientes para produzir odores. A partir dos 12 anos, idade em que o suor com mau cheiro pode começar a surgir, recomenda-se o uso de desodorante natural. Em caso de transpiração excessiva, é recomendado procurar um médico.

Antitranspirantes impedem a eliminação de toxinas através da pele

Mito. E põe mito nisso. Muita gente acredita que, por inibir a produção de suor, o desodorante antitranspirante prejudica a expulsão de toxinas do corpo. Essa teoria só ignora dois detalhes: 1. nosso corpo transpira para regular a temperatura, não para eliminar toxinas (essa função já é realizada com êxito pelo fígado e pelos rins) e 2. as glândulas sudoríparas das axilas produzem apenas 1% de todo o suor do corpo. “Reduzir o suor de uma área localizada – o que pode ser feito com antitranspirantes, aplicação de toxina botulínica e até cirurgia – não traz nenhum impacto para a saúde”, explica Lilia Guadanhim, dermatologista membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia e médica da Unidade de Cosmiatria da Escola Paulista de Medicina/ Unifesp. “O suor é composto por 99,5% de água, portanto sua principal função não é a eliminação de toxinas”, finaliza.

Fonte: Minha Vida

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