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03/08/2025 às 20h46
Redação
Apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) levaram bandeiras dos Estados Unidos e exaltaram o ex-presidente norte-americano Donald Trump durante manifestações re
alizadas neste domingo (3) em diferentes capitais do país.
Houve mobilização em ao menos três cidades — Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo. Na Avenida Paulista, cartazes expressavam apoio a Trump, com frases de agradecimento e pedidos de socorro.
No Rio, o nome do ex-mandatário norte-americano foi mencionado por um dos organizadores.
Faixas com os dizeres “BolsoTrump” e “TrumNaro” apareceram no carro de som carioca, acompanhadas por cartazes que agradeciam Trump por medidas relacionadas ao Brasil.
Em Brasília, manifestantes repetiram a exaltação ao norte-americano, com apoio às sanções impostas contra o ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal).
Trump, que atualmente comanda os EUA, sancionou medidas contra Moraes com base na Lei Magnitsky. O republicano também anunciou aumento nas tarifas aplicadas a produtos brasileiros exportados, com início previsto para quarta-feira (6).
Ao justificar as penalidades, mencionou Bolsonaro e criticou o que classificou como “caça às bruxas” no Judiciário brasileiro.
A posição pró-Trump, diante do possível impacto econômico das novas tarifas, dividiu aliados de Bolsonaro, sobretudo no meio político.
Além do apoio ao norte-americano, os manifestantes também reivindicaram anistia aos envolvidos nos ataques extremistas de 8 de Janeiro.
Bolsonaro não compareceu aos protestos. A ausência foi atribuída às restrições preventivas impostas por Moraes, que proibiu o ex-presidente de sair de casa nos fins de semana.
Os filhos do ex-chefe do Executivo participaram das manifestações. O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) esteve no ato no Rio e declarou que o Brasil “clama por liberdade” e cobrou o fim da “perseguição.
O deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que se encontra nos Estados Unidos, participou virtualmente de uma manifestação em Belo Horizonte.
Durante o discurso, criticou Alexandre de Moraes e afirmou que permanece fora do Brasil por receio de ser preso.
“Minhas contas estão bloqueadas. Minha esposa, alheia à política, também sofre nas mãos do Moraes. Se eu estivesse no Brasil, estaria preso como os nossos colegas do 8 de Janeiro”, afirmou.
A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, por sua vez, participou de manifestação em Belém, durante viagem à capital paraense.
“Aqui em Belém, pude sentir toda a emoção e vibração positiva do povo do Norte. Belém tem o mesmo nome da cidade em que Jesus, a nossa Esperança e Salvação, nasceu!”, discursou Michelle.
O secretário de Envelhecimento Saudável da capital fluminense, Alexandre Isquierdo, convocou o público a “fazer barulho” para Trump e o descreveu como um líder “bravo”.
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