Sexta-feira, 27 de junho de 2025

Atriz de 33 anos morre ao aplicar veneno de sapo amazônico em ritual de limpeza espiritual

A mexicana Marcela Alcázar Rodríguez buscava um diploma de 'Formação de Curandeiros'

05/12/2024 às 17h11 Girlane Rodrigues

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A mexicana Marcela Alcázar Rodríguez buscava um diploma de 'Formação de Curandeiros' / Foto: Divulgação

A atriz mexicana Marcela Alcázar Rodríguez morreu aos 33 anos após participar de um ritual em Durango, no México, informa a imprensa internacional nesta semana.

De acordo com veículos locais, como UnoTV e Proceso, Marcela participou da cerimônia Kambô, substância conhecida como 'vacina do sapo' ou 'veneno do sapo', para ter um diploma de 'Formação de Curandeiros'. Extraído da rã amazônica kambô, o líquido é aplicado em pequenas queimaduras que são feitas na pele da pessoa.
Em 1º dezembro, Marcela estava no retiro espiritual quando passou mal; ela vomitou e teve diarreia. A atriz foi levada ao hospital, mas não resistiu e faleceu. A Procuradoria Geral do Estado de Durango iniciou uma investigação para esclarecer as circunstâncias exatas de sua morte.

Jonathan Fernando Durán, o suposto pajé responsável pelo ritual, está foragido. Segundo algumas testemunhas, quando a atriz começou a apresentar os primeiros sintomas, ela pediu ajuda médica, mas não teve permissão para ser transferida para um hospital, então um amigo de Marcela foi quem a retirou do local.
Marcela era uma atriz local e participou de curtas-metragens, séries e filmes rodados em Durango. A associação cinematográfica de Durango lamentou a morte da profissional em nota.

A Mapache Films, produtora em que ela trabalhava, também soltou um comunicado sobre o ocorrido: "É com profundo pesar que hoje nos despedimos da nossa colega e amiga Marcela Alcázar, desejando também forças para os seus familiares e amigos mais próximos".

A trágica notícia também repercutiu pelo mundo, em veículos como New York Post e Metro.

Segundo matéria da BBC, a 'vacina do sapo' é usada tradicionalmente em rituais indígenas na América do Sul e não tem respaldo científico. Com os anos, pessoas sem nenhuma ligação com essa cultura aderiram às cerimônias, que podem levar à morte em alguns casos, principalmente se feitas sem supervisão. A ideia da prática é aprimorar saúde física e espiritual.

Fonte: Revista Monet

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