Quarta-feira, 09 de julho de 2025

Autópsia: Juliana sobreviveu por até 15 minutos após impacto e passou período de agonia

Laudo do IML do Rio confirma múltiplos traumas; resgate demorou quase 90 horas

09/07/2025 às 11h14 Igor Azeredo

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Laudo do IML do Rio confirma múltiplos traumas; resgate demorou quase 90 horas / Foto: Reprodução da internet

O laudo da segunda necropsia feito no corpo da publicitária Juliana Marins, brasileira de 26 anos que morreu após cair durante uma trilha no vulcão Rinjani, na Indonésia já ficou pronto. O documento, segundo a Polícia Civil, foi incluído no processo que corre na Justiça, que está sob sigilo.

A nova necropsia complementa os resultados preliminares obtidos na Indonésia, informou a reportagem da TV Globo. De acordo com os peritos brasileiros, ainda não é possível cravar o horário exato da morte. No entanto, estima-se que ela tenha resistido por cerca de 10 a 15 minutos após o impacto, um intervalo em que, segundo o laudo, não haveria chance de locomoção ou resposta eficaz da vítima.

O documento da Polícia Civil também descreve um possível “período agonal”, fase entre o trauma e a morte, caracterizada por estresse extremo e falência progressiva do organismo. Apesar dos ferimentos terem sido considerados letais, os peritos acreditam que a jovem tenha passado por minutos de sofrimento antes do óbito.

Assim como na primeira autópsia, realizada na Indonésia, a nova análise não conseguiu determinar com precisão o dia e o horário da morte. A família da jovem acusa as autoridades indonésias de negligência, especialmente devido à demora na operação de resgate.

Juliana caiu de um penhasco no dia 21 de junho, durante uma trilha no Monte Rinjani. Ela ainda foi vista com vida após a queda, mas o socorro só chegou quase 90 horas depois. O corpo foi retirado do local apenas no dia 25, com auxílio de voluntários e da equipe de resgate local.

Em homenagem à jovem, a Prefeitura de Niterói, na Região Metropolitana do Rio, inaugurou nesta terça-feira, uma placa com seu nome em Camboinhas. O mirante e a Praia do Sossego também foram rebatizados em memória de Juliana Marins.

Fonte: Extra

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