Desde 4 de dezembro de 2025, o Banco Central do Brasil implementou uma determinação para que todos os bancos recolham automaticamente as cédulas da primeira família do Real, emitidas em 1994, sempre que elas entrarem no sistema financeiro. Na prática, significa que notas antigas de R$ 1, R$ 5, R$ 10, R$ 50, R$ 100 e a nota de R$ 10 em polímero deixam de retornar à circulação.
O processo ocorre sem aviso amplo ao público, sem campanha de troca e sem invalidação do dinheiro. Todas as notas continuam valendo normalmente, mas qualquer cédula da primeira família que entrar em um caixa, depósito ou atendimento bancário é retida e substituída por uma nota da segunda família.
Motivos da retirada silenciosa
Desgaste físico intenso das notas de 1994 (rasgos, manchas, nitidez perdida, falhas nos itens de segurança).
Alto risco de confusão e falsificação devido ao envelhecimento das cédulas.
Duplicidade operacional: convivência de dois padrões físicos (antigo: tamanho único; novo: tamanhos diferentes) encarece a operação de caixas eletrônicos, máquinas de pagamento e sistemas automatizados.
Padronização do meio circulante reduz custos logísticos, de manutenção e triagem.
Como funciona o recolhimento
A população continua usando normalmente qualquer nota antiga.
Ao fazer um pagamento, depósito ou transação com uma cédula da primeira família, o banco separa e retém o dinheiro.
Os bancos enviam esses lotes ao Banco Central, que faz a triagem e destruição das notas danificadas.
Em troca, as instituições recebem cédulas novas ou conservadas da segunda família do Real (em circulação desde 2010).
Quais notas estão sendo retiradas
Primeira família (1994) — recolhimento obrigatório:
R$ 1 (descontinuada desde 2005)
R$ 5 (primeira versão)
R$ 10 (primeira versão)
R$ 10 em polímero (edição comemorativa de 2000)
R$ 50 (primeira versão)
R$ 100 (primeira versão)
Quais notas permanecem nas ruas
Segunda família (2010–2020) — padrão oficial:
R$ 2, R$ 5, R$ 10, R$ 20, R$ 50, R$ 100 e R$ 200.
Impacto para o consumidor
Nenhuma nota perde validade.
Não há prazo para troca.
Não é necessário ir ao banco.
A retirada é invisível ao público.
As cédulas antigas simplesmente vão sumindo do comércio, caixas e carteiras.
Contexto histórico
Criadas no Plano Real, as notas de 1994 marcaram a estabilização monetária. Seu desaparecimento gradual representa:
o fim de um ciclo de 30 anos,
a consolidação da segunda família como padrão único,
e a transição definitiva para um ambiente monetário mais digital e automatizado.
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