Sexta-feira, 26 de abril de 2024

Bolsonaro anuncia que vai revogar decreto sobre participação privada no SUS

Caminho para participação privada no sistema não será aberto

28/10/2020 às 17h51 28/10/2020 às 20h01

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A decisão foi informada à CNN pelo próprio presidente / Foto: Reprodução

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) anunciou nesta quarta-feira (28/10) que vai revogar o decreto que autorizava estudos sobre participação privada no Sistema Único de Saúde (SUS).

A decisão foi informada à CNN pelo próprio presidente, que argumentou que a intenção era permitir que pacientes do SUS pudessem ser atendidos em hospitais particulares nas cidades em que os postos de saúde não conseguem atender à demanda, custeado pelo governo federal.

Bolsonaro afirmou que decidiu revogar o decreto após a repercussão negativa da medida. O presidente criticou as avaliações de que os estudos poderiam resultar em um tipo de "privatização" do SUS, o que ele nega que pudesse ocorrer.

A revogação do decreto será publicada nas próximas horas, em edição especial do Diário Oficial da União.

Entenda o decreto

Pela manhã, foi publicado decreto do presidente Jair Bolsonaro incluindo o setor de atenção primária à saúde, que inclui as Unidades Básicas de Saúde (UBS), como parte do Programa de Parcerias de Investimento (PPI) da Presidência da República.

O PPI é o programa que estuda as privatizações e parcerias público-privadas do governo federal. 

Segundo o decreto, a inclusão desse setor no Programa tinha "fins de elaboração de estudos de alternativas de parcerias com a iniciativa privada para a construção, a modernização e a operação de Unidades Básicas de Saúde (UBS) dos Estados, do Distrito Federal e dos municípios". 

Nas redes sociais, a decisão repercutiu com posicionamentos contra e a favor de uma possível participação privada no SUS.

Segundo nota da Secretaria-Geral da Presidência, "a medida não representa qualquer decisão prévia, pois os estudos técnicos podem oferecer opções variadas de tratamento da questão, que futuramente serão analisados pelo governo federal."

Fonte: CNN

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