Quinta-feira, 25 de abril de 2024

Brasil chega ao maior índice de desemprego desde 2012

27/11/2020 às 15h53

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Esse número representa um avanço de 1,3 ponto percentual (p.p) em relação ao período de abril a junho (13,3%) e de 2,8 p.p. ante o período de julho a setembro de 2019 (11,8%)

O desemprego no Brasil bateu recorde. De julho a setembro, a taxa de desocupação alcançou 14,6%, o maior percentual da série histórica iniciada em 2012. 

Esse número representa um avanço de 1,3 ponto percentual (p.p) em relação ao período de abril a junho (13,3%) e de 2,8 p.p. ante o período de julho a setembro de 2019 (11,8%), de acordo com a Pesquisa Nacional po Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (27) pelo IBGE. 

Ao todo, a população desocupada aumentou 10,2% — o equivalente a 1,3 milhão de pessoas — para 14,1 milhões de pessoas em relação ao segundo trimestre deste ano (12,8 milhões). Por sua vez, a população ocupada (82,5 milhões) chegou ao patamar mais baixo da série histórica. 

Da mesma forma, o nível de ocupação, de 47,1%, foi o mais baixo da série, caindo 0,8 p.p. frente ao trimestre anterior e 7,7 p.p. contra o mesmo trimestre de 2019. 

Os números apresentados na Pnad contrastam com os divulgados na quinta-feira (26). Ontem, a Secretaria do Trabalho apontou que o Brasil abriu 394.989 vagas de trabalho com carteira assinada em outubro. Resultado de 1.548.628 admissões e 1.153.639 desligamentos, o número é 26,8% superior ao número de postos abertos em setembro. 

Além de ser resultado recorde na série histórica, é o quarto mês positivo após quatro meses consecutivos de saldo negativo desde o início da pandemia. 

No acumulado do ano, no entanto, o saldo continua negativo: são 171.139 empregos perdidos, com 12.231.462 contratações e 12.420.601 desligamentos. 

Mais recordes 

A taxa composta de subutilização (30,3%) é recorde da série, subindo 1,2 p.p. em relação ao segundo trimestre (29,1%) e 6,3 p.p. frente ao mesmo trimestre de 2019 (24%). Ou seja, a população subutilizada (33,2 milhões de pessoas) subiu 3,9% (mais 1,2 milhões) frente ao trimestre anterior e de 20,9% (mais 5,7 milhões) contra o mesmo trimestre de 2019. 

Por sua vez, a população na força de trabalho (96,5 milhões de pessoas) se manteve estável frente ao trimestre anterior e caiu 9,2% (menos 9,8 milhões de pessoas) em relação ao mesmo trimestre de 2019. 

Mas a população fora da força de trabalho (78,6 milhões) atingiu o maior nível da série histórica, com altas de 1% (mais 785 mil pessoas) ante o trimestre anterior e de 21,2% (mais 13,7 milhões de pessoas) frente ao mesmo trimestre de 2019. 

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