Sábado, 01 de junho de 2024

Ex-assessor de Bolsonaro, deixa prisão após ordem de Moraes

Câmara foi preso em operação sobre tentativa de golpe e agora vai usar tornozeleira.

17/05/2024 às 06h04 Redação

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Ele teve a liberdade decretada nesta quinta-feira (16) e, durante a noite, fez os procedimentos finais para a saída da cadeia / Foto: Reprodução

O coronel do Exército Marcelo Câmara, ex-assessor do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), teve liberdade decretada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. Ele deixa a prisão ainda nesta quinta-feira (16), após cumprir os procedimentos finais para a saída da cadeia no Setor Militar Urbano. Como parte de sua liberdade condicional, Câmara usará uma tornozeleira eletrônica.

Procurada pelo blog, os advogados de defesa de Câmara, Eduardo e Christiano Kuntz, disseram o seguinte: "a defesa comemora o restabelecimento parcial de sua liberdade e aguarda o desenrolar do caso para provar que Marcelo Câmara sequer deveria estar nele".

Além de usar tornozeleira eletrônica, Câmara não poderá deixar Brasília e terá que se apresentar ao Juízo da Vara de Execuções Penais do Distrito Federal semanalmente.

Ele também terá seu porte de arma de fogo e registro CAC cancelado, de acordo com a decisão de Moraes, além de não poder manter comunicação com nenhum dos demais investigados do caso, inclusive por intermédio de terceiros.

Câmara foi preso em 8 de fevereiro por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), na operação Tempus Veritatis, da Polícia Federal (PF), que investiga a tentativa de dar um golpe de Estado durante o governo Bolsonaro e invalidar as eleições de 2022, vencidas por Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Uma semana após a prisão, a defesa do ex-assessor de Bolsonaro, tinha pedido revogação da prisão, que foi negada por Moraes.

Segundo as investigações, Câmara atuava coletando informações que “pudessem auxiliar a tomada de decisões do então Presidente da República Jair Bolsonaro na consumação do Golpe de Estado”.

O militar do Exército também é suspeito de participar de “monitoramento do itinerário, deslocamento e localização do Ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes e de possíveis outras autoridades da República com objetivo de captura e detenção quando da assinatura do decreto de Golpe de Estado”.

Fonte: G1

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