Quarta-feira, 27 de agosto de 2025

Flávio Bolsonaro diz que mãe e avós foram feitos reféns em assalto no Rio

24/08/2025 às 18h45 24/08/2025 às 19h01 Redação

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Senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), relata mais de uma hora de ?terror? com armas e ameaças; criminosos teriam fugido da casa dos avós com joias e o carro / Foto: Reprodução

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) publicou um vídeo neste domingo, nas redes sociais, afirmando que sua mãe, ex-mulher de Jair Bolsonaro, e seus avós, ambos com 80 anos, foram feitos reféns durante um assalto à residência da família em Resende, no Sul do Rio. Segundo ele, os criminosos mantiveram as vítimas sob mira de armas por mais de uma hora, levaram joias e um carro da família. A Polícia Militar contou que o veículo já foi recuperado.

“Acabaram de fazer minha mãe e meus octogenários avós de reféns, na casa deles em Resende/RJ. E não foi um simples assalto”, escreveu o parlamentar em suas redes sociais.

O senador também afirmou que os criminosos abordaram sua mãe logo que chegou na casa dos ex-sogros de Bolsonaro, identificando-a e fazendo ameaças: “Eles diziam que sabiam quem ela era e queriam saber onde estava o dinheiro que o Bolsonaro mandava para meus avós”, declarou.

No vídeo publicado, a mãe de Flávio relata que os criminosos estavam de luvas e disseram ser oriundos da Penha, na Zona Norte do Rio. Ela também fala que eles estavam atrás de dinheiro e, como não encontraram nada, levaram os celulares, joias e um carro.

De acordo com o senador, os assaltantes reviraram a casa dos avós em busca de valores, mas, sem encontrar quantias em espécie, levaram anéis e outros pertences. Na fuga, roubaram também o carro de seu avô.

O senador também relatou que todos passam bem, mas que o episódio foi marcado por violência.

“Foi mais de uma hora de terror, com arma na cabeça e boca tampada com fita adesiva", disse Flávio.

De acordo com o delegado Michel André Murillo Floroschk, da 89ª DP (Resende), A Polícia Civil deu início às investigações.

— Vamos investigar o caso, que trata-se de roubo com privação de liberdade — contou Floroschk.

A Polícia Militar informou que, na manhã deste domingo, policiais militares do 37º BPM (Resende) foram acionados para atender a uma ocorrência de roubo a residência no bairro Vila Julieta, em que a família do senador mora. De acordo com o comando da unidade, policiais constataram o fato e prestaram auxílio às vítimas, que não ficaram feridas durante a ação dos criminosos.

Após buscas na região, os agentes do 37º BPM recuperaram um automóvel pertencente às vítimas, levado pelos assaltantes.

Em nota, a Polícia Civil disse que a investigação está em andamento na 89ª DP (Resende), sendo realizada uma perícia de local. Segundo a corporação, agentes buscam por imagens de câmeras de segurança da região. Outras diligências seguem para identificar e responsabilizar os autores do crime.

Criminalidade no Sul Fluminense

O caso ocorre em meio a uma escalada da violência no Sul Fluminense, região que abriga destinos turísticos como Itatiaia e Valença, mas que nos últimos meses tem enfrentado a intensificação da atuação de facções criminosas.

Levantamento do Instituto de Segurança Pública (ISP) mostra que os homicídios dispararam em cidades do interior, impulsionados por disputas entre o Comando Vermelho (CV) e o Terceiro Comando Puro (TCP). Muros e placas com pichações de facções passaram a impor regras à circulação de moradores em bairros de Barra Mansa, Porto Real e Itatiaia.

Em Resende, cidade onde ocorreu o assalto contra a mãe e os avós do senador Flávio Bolsonaro, a Polícia Civil prendeu, no último dia 14, pelo menos 20 pessoas ligadas ao TCP na chamada Operação Ponto Cego. O grupo, segundo as investigações, abastecia núcleos criminosos com drogas e armas, mesmo com o suposto chefe da quadrilha atrás das grades.

Segundo promotores do Ministério Público do Rio (MP-RJ), a disputa por rotas estratégicas de tráfico que atravessam o Sul Fluminense tem ampliado a violência. Em Valença, por exemplo, foram 13 assassinatos apenas no primeiro semestre de 2025, contra dois no mesmo período do ano anterior.

Fonte: Extra

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