O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta terça-feira (4) uma atualização inédita do levantamento de nomes e sobrenomes mais comuns do país, com base nos dados do Censo Demográfico 2022. Pela primeira vez, o estudo inclui a frequência dos sobrenomes, mostrando o domínio absoluto de “Silva”, presente em 16,76% da população brasileira, o que representa 34 milhões de pessoas.
O levantamento também confirma a força dos nomes tradicionais: “Maria” e “José” continuam sendo os mais populares entre brasileiros e brasileiras. O nome Maria aparece em 12,2 milhões de registros, seguido por Ana e Francisca. Entre os homens, José lidera com 5,1 milhões, à frente de João e Antônio.
O IBGE identificou mais de 140 mil nomes próprios diferentes no país. Apesar da diversidade, os clássicos continuam no topo.
Top 10 nomes femininos:
Maria – 12.224.470
Ana – 3.929.951
Francisca – 661.562
Julia – 646.299
Antonia – 552.951
Juliana – 536.687
Adriana – 533.801
Fernanda – 520.705
Marcia – 520.013
Patricia – 499.140
Top 10 nomes masculinos:
José – 5.141.822
João – 3.410.873
Antônio – 2.231.019
Francisco – 1.659.196
Pedro – 1.613.671
Carlos – 1.468.116
Lucas – 1.332.182
Luiz – 1.328.252
Paulo – 1.326.222
Gabriel – 1.201.030
Entre os 200 mil sobrenomes contabilizados, o “Silva” se mantém como o mais frequente, seguido de “Santos” e “Oliveira”, que completam o pódio da identidade brasileira.
Top 10 sobrenomes mais comuns:
Silva – 34.030.104
Santos – 21.367.475
Oliveira – 11.708.947
Souza – 9.197.158
Pereira – 6.888.212
Ferreira – 6.226.228
Lima – 6.094.630
Alves – 5.756.825
Rodrigues – 5.426.540
Costa – 4.861.083
Além dos grandes grupos, o levantamento também revelou curiosidades: 2.452 brasileiros possuem o sobrenome Lula, enquanto 241 têm o sobrenome Bolsonaro, números que refletem a influência política recente, mas com baixa representatividade estatística.
Os dados do Censo 2022 ajudam a traçar um retrato cultural do país, mostrando como tradições familiares e influências regionais moldam a escolha de nomes e sobrenomes. A predominância de “Silva”, por exemplo, é explicada pela herança portuguesa e pela miscigenação que marca a história do Brasil.
O levantamento completo pode ser consultado na plataforma digital “Nomes no Brasil”, criada pelo IBGE para facilitar a busca por nomes e sua distribuição geográfica no território nacional.
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