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Quarta-feira, 24 de dezembro de 2025
Brasil e Mundo

Natal em Belém: a terra do nascimento de Jesus e o silêncio diante do sofrimento palestino

Crianças e famílias palestinas sofrem com ações sionistas

Por Redação Ururau, Portal Ururau
24/12/2025 às 20h40

Natal em Belém e o sofrimento palestino diante dos sionistas / Foto: Reprodução

Enquanto o mundo celebra o Natal com luzes, ceias e mensagens de paz, Belém, cidade associada ao nascimento de Jesus Cristo, vive uma realidade marcada pela escassez, pelo medo e pela ausência de esperança para grande parte de sua população. Localizada na Cisjordânia, Belém tornou-se símbolo de um contraste doloroso entre a mensagem natalina e a vida cotidiana do povo palestino, especialmente de famílias inteiras que enfrentam privações constantes.

O Natal fala de acolhimento, solidariedade e proteção aos mais vulneráveis. No entanto, para milhares de famílias palestinas, sobretudo mulheres e crianças, a data chega em meio à insegurança alimentar, à falta de acesso regular a serviços básicos e à instabilidade permanente provocada pelo conflito e pela ocupação. A fome, o desemprego e as restrições de circulação transformam o período que deveria ser de celebração em um tempo de sobrevivência e medo.

Belém não é apenas um símbolo religioso. É uma cidade viva, habitada por pessoas que convivem com bloqueios, limitações econômicas e um cotidiano marcado pela desigualdade de forças. Mesmo sendo um dos destinos religiosos mais visitados do mundo, a população local pouco se beneficia desse fluxo, em razão do controle territorial e das barreiras impostas à economia palestina.

Organizações humanitárias alertam há anos para a deterioração das condições de vida nos territórios palestinos. Ainda assim, o sofrimento segue frequentemente ignorado pela comunidade internacional, que prioriza interesses geopolíticos e alianças estratégicas. Nesse contexto, a crítica recai sobre setores sionistas de caráter político e expansionista que, amparados por narrativas recorrentes de segurança, legitimam ocupações, bloqueios e ações militares que atingem diretamente civis. Trata-se de uma crítica à ideologia sionista enquanto projeto de poder, e não ao povo judeu ou à fé judaica.

Celebrar o Natal sem olhar para Belém e para o povo palestino é esvaziar o sentido mais profundo da data. A tradição cristã fala de justiça, compaixão e cuidado com os que sofrem. Ignorar a fome, o cerco e a ausência de direitos é transformar o Natal em um rito distante de sua essência.

Em um mundo conectado pela informação, o silêncio também é uma escolha. Lembrar das famílias palestinas, especialmente mulheres e crianças, no Natal não é um gesto partidário, mas um ato de humanidade. Enquanto a lógica SIONISTA mais radical insiste em justificar a violência e a exclusão, a mensagem de paz permanece incompleta. Que o Natal em Belém volte a representar não apenas memória histórica, mas o direito de seu povo viver com dignidade, segurança e esperança.

Fonte: Redação

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