Sexta-feira, 01 de agosto de 2025

Pai de Juliana Marins abre mochila que estava com a filha a Indonésia

30/07/2025 às 21h37 Redação

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O momento ocorre mais de um mês após a publicitária brasileira ser encontrada morta na encosta de vulcão no país asiático / Foto: Arquivo Pessoal

Pouco mais de um mês após Juliana Marins ser encontrada morta no Monte Rinjani, na Indonésia, o pai da publicitária, Manoel Marins, abriu a mochila que acompanhava a filha na viagem que fez pela Ásia. Em uma publicação nas redes sociais feita na manhã desta quarta-feira (30), ele conta que o momento, compartilhado com a mulher, Estela Marins, foi marcado por forte emoção e saudade.

"Ontem, finalmente, reunimos coragem e abrimos a mochila que a Ju levou na viagem. Até então, ela estava dentro da mesma caixa em que saiu da Indonésia. À medida que retirávamos seus pertences, nosso coração apertava. Cada peça de roupa, cada objeto, nos remetia a uma gama de lembranças e sentimentos dos momentos felizes que passamos juntos", relatou.

Manoel lamentou a profunda tristeza ao constatar, mais uma vez, que a presença da filha não é mais física, mas apenas na mente e no coração.

"Ontem, sentimos fortemente a presença de uma ausência. Sei que esse sentimento nos visitará muitas vezes ainda. Mas também sei que a cada dia ele será mais leve"

O relato sensível foi acompanhado de uma foto que Juliana tirou na Tailândia, país que fez parte de seu roteiro pela Ásia. No post, para enfatizar seu amor e expressar como será sua vida daqui para frente, Manoel fez referência a uma canção de Gonzaguinha, a "Diga lá, coração", destacando este trecho: "diga lá meu coração que ela está dentro do meu peito e bem guardada, e que é preciso, mais que nunca, prosseguir".

"É o que procuraremos fazer, na certeza de que o Eterno continuará a enxugar nossas lágrimas e não nos abandonará jamais", concluiu.

O acidente

Moradora de Niterói, a publicitária Juliana Marins, de 26 anos, caiu da trilha do vulcão no Monte Rinjani, na ilha de Lombok, na Indonésia, a cerca de 300 metros de profundidade. A encosta do vulcão tem 3.721 metros de altitude. O acidente ocorreu por volta das 4h da manhã do dia 21 de junho, quando ainda era noite do dia anterior no Brasil. Condições climáticas adversas e dificuldade de mobilização de equipes de resgate prolongaram o tempo de buscas. Cerca de 85 horas depois, o corpo da jovem foi localizado por voluntários que tomaram à frente do trabalho de resgate junto a órgãos oficiais indonésios.

O corpo da jovem passou por autópsia ainda na Indonésia e na cidade do Rio de Janeiro, no Brasil, ao ser repatriado seis dias depois de ser resgatado. O laudo da perícia brasileira aponta que Juliana morreu ao meio-dia do dia 22 de junho, enquanto a autópsia da Indonésia conclui que a jovem teria morrido entre a 1h15 da madrugada do dia 23 e 1h15 do dia 24. Ambos no horário local da Indonésia. Os exames de necropsia dos dois países apontaram que uma das quedas que Juliana sofreu na íngreme encosta do vulcão provocou a morte, em cerca de 15 minutos.

Fonte: Extra

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