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Domingo, 28 de dezembro de 2025
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Petroleiros do Norte Fluminense mantêm greve e pressionam Petrobras por negociação

Assembleia em Campos rejeita proposta e mantém paralisação no Norte Fluminense

Por Redação Ururau, Portal Ururau
27/12/2025 às 22h19

Greve dos petroleiros no Norte Fluminense entra no 13º dia após rejeição de proposta / Foto: Reprodução

Os petroleiros do Norte Fluminense decidiram manter a greve nacional após assembleia geral extraordinária realizada na manhã desta sexta-feira 26 em Campos dos Goytacazes. A deliberação ocorreu mesmo após a Petrobras encaminhar novas cartas de compromisso ao sindicato da categoria com ajustes na proposta do Acordo Coletivo de Trabalho.

A paralisação já chega ao décimo terceiro dia e segue concentrada nas bases da região Norte Fluminense, considerada estratégica para a produção de petróleo no estado do Rio de Janeiro. Segundo o Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense, as propostas apresentadas pela estatal não contemplam os principais eixos das reivindicações dos trabalhadores.

Entre as demandas mantidas pela categoria estão a construção de um acordo coletivo considerado mais equilibrado, o fim de descontos adicionais em planos de previdência complementar, a revisão de mudanças unilaterais nos regimes de trabalho e ajustes específicos para trabalhadores offshore e unidades operacionais como o Terminal de Cabiúnas.

Durante a assembleia, a direção sindical avaliou que, apesar de avanços pontuais apresentados pela empresa, ainda existem lacunas relevantes nos textos e indefinições que afetam diretamente as condições de trabalho tanto nas áreas operacionais quanto administrativas.

A Petrobras informou que pelo menos sete bases sindicais já aprovaram a proposta apresentada e decidiram suspender a greve, enquanto outras assembleias seguem em andamento em diferentes estados. A companhia afirma que permanece aberta ao diálogo e que respeita o direito de manifestação dos trabalhadores.

No Norte Fluminense, no entanto, a categoria optou por manter a mobilização mesmo diante do novo cenário nacional do movimento, que inclui a saída de greve de outras bases da Federação Única dos Petroleiros e a possibilidade de judicialização do impasse no Tribunal Superior do Trabalho.

A direção do sindicato destacou a forte adesão ao movimento, com paralisação total nas plataformas e nas unidades de Cabiúnas desde os primeiros dias, além da participação expressiva de trabalhadores recém-contratados. A rotina de piquetes, acompanhamento das atividades nas bases e mobilização nos aeroportos segue mantida enquanto não houver avanço efetivo nas negociações.

Fonte: Redação

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