Sábado, 07 de junho de 2025

PF não localiza Eduardo Bolsonaro para notificá-lo sobre abertura de inquérito

06/06/2025 às 22h21 Redação

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Segundo a corporação, deputado licenciado não respondeu a contatos via e-mail ou telefônicos. As mensagens, no entanto, foram recebidas ? conforme registros de entrega. / Foto: Wilton Junior/Estadão Conteúdo

A Polícia Federal (PF) informou ao Supremo Tribunal Federal (STF) que o deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) ignorou os primeiros contatos para que preste esclarecimentos no inquérito que apura atuação dele nos Estados Unidos contra autoridades brasileiras.

No relato, a corporação informou que tentou contato pelo e-mail funcional de Eduardo, e por um endereço on-line pessoal. Ele também foi procurado via aplicativo de mensagens no celular e no telefone do gabinete em Brasília.

Porém, não confirmou ciência das informações em nenhum dos canais de comunicação.

Na abertura do inquérito, o ministro Alexandre de Moraes autorizou que o deputado preste esclarecimentos por escrito, já que está nos Estados Unidos.

Ao Supremo, a PF informou que, de acordo com "comprovantes automáticos gerados pelo sistema de correio eletrônico, as mensagens foram devidamente recebidas pelos destinatários, conforme registros de entrega".

"Todavia, até a presente data, não houve qualquer retorno, manifestação ou resposta por parte do destinatário", diz o relatório.

Inquérito na PF

A investigação sobre a atuação do deputado nos Estados Unidos foi pedida ao Supremo pela Procuradoria-Geral da República (PGR).

Na manifestação, a Procuradoria citou postagens em redes sociais e entrevistas do parlamentar, e afirmou que o deputado está tentando fazer com que o governo de Donald Trump imponha sanções a integrantes do STF.

Ainda segundo a Procuradoria, as ações de Eduardo Bolsonaro no exterior têm como objetivo atrapalhar a investigação sobre a tentativa de golpe de estado, na qual o pai dele, Jair Bolsonaro (PL), está entre os réus.

A PGR aponta que a conduta de Eduardo em território norte-americano representa indícios dos crimes de coação, obstrução de investigações sobre organizações criminosas e abolição violenta do estado de direito.

O ex-presidente Jair Bolsonaro foi ouvido nessa quinta-feira (5) pela PF na investigação e afirmou ter repassado R$ 2 milhões, via Pix, para o filho "não passar necessidade" nos EUA.

Fonte: G1

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