Em uma votação apertada no Senado Federal, o senador Fabiano Contarato (PT-ES) foi eleito presidente da CPI do Crime Organizado, que investigará a atuação e o avanço de facções criminosas e milícias em todo o Brasil. A escolha ocorreu nesta terça-feira (4) e expôs mais uma vez o embate direto entre base governista e oposição.
Contarato venceu o senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS) por 6 votos a 5, garantindo ao governo a liderança da comissão que promete repercussões políticas, jurídicas e eleitorais. O senador Alessandro Vieira (MDB-SE) será o relator da CPI, responsável por conduzir as apurações e propor o plano de trabalho.
A comissão terá 120 dias de funcionamento, com possibilidade de prorrogação, e deve concentrar suas investigações sobre a estrutura e o financiamento das principais facções criminosas, como o Comando Vermelho (CV) e o Primeiro Comando da Capital (PCC), além das milícias que atuam em áreas urbanas do Rio de Janeiro e de outros estados.
Durante seu discurso de posse, Contarato afirmou que pretende conduzir os trabalhos com “independência, técnica e responsabilidade”, afastando qualquer tentativa de uso político da CPI. “Segurança pública não é bandeira de direita ou de esquerda. É um dever do Estado e um direito de todos os brasileiros. Vamos trabalhar com seriedade, sem pirotecnia e sem espetáculo”, disse.
A instalação da CPI ocorre em meio ao acirramento do debate sobre segurança pública e violência urbana, impulsionado pela megaoperação policial no Rio de Janeiro que resultou em mais de cem mortes e reacendeu discussões sobre o uso da força e os limites da ação policial nas comunidades.
De acordo com parlamentares próximos ao Planalto, a escolha de Contarato representa uma tentativa de controlar os rumos da CPI e evitar que a comissão seja usada para atacar o governo federal. Já a oposição promete fazer uma fiscalização rigorosa e cobrar resultados concretos no combate ao crime organizado.
O relator Alessandro Vieira, conhecido por perfil técnico e independente, afirmou que pretende convidar governadores, ministros e especialistas em segurança pública para as primeiras audiências. Segundo ele, “a CPI não pode se transformar em palanque político, mas em um espaço de diagnóstico e de soluções reais”.
Com a CPI instalada, o Senado entra em um novo campo de tensão, onde os interesses políticos e eleitorais se misturam ao desafio de enfrentar uma das maiores crises de segurança pública do país.
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