Sexta-feira, 19 de abril de 2024

Sobe para seis o número de mortos em chacina durante churrasco

21/10/2021 às 13h55

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Crime aconteceu no último sábado em Vila Velha. Um homem foi preso e confessou o crime. Segundo a polícia, motivação foi briga envolvendo terreno. / Foto: reprodução

Subiu para seis o número de mortos na chacina do último sábado (16) durante um churrasco em Vila Velha, na Grande Vitória.

Um dos feridos que ainda estava internado, Renato Chagas Sales, de 41 anos, morreu no hospital nesta quinta-feira (21). Outras cinco pessoas já tinham morrido no dia do crime.

Um homem foi preso e confessou o crime. Segundo a Polícia Civil, a motivação foi uma briga envolvendo terreno.

Saulo da Silva Abner, de 25 anos, contou que depois de invadir um terreno no bairro ficou sabendo que três pessoas teriam invadido o mesmo terreno e estavam no churrasco que acontecia no sábado.

De acordo com o secretário de Segurança Pública, Alexandre Ramalho, Saulo tem passagens por tráfico de drogas, posse ilegal de arma de fogo e munição e Lei Maria da Penha. Ele usou cocaína antes de cometer o crime, de acordo com a polícia.

 

"As imagens mostram que ele passa diversas vezes em frente ao local onde estava acontecendo o churrasco, estaciona, desembarca, passa andando, vai até o portão, pratica o crime. Depois, volta andando calmamente, passa, ameaça as pessoas que se divulgassem as imagens voltaria pra matar todo mundo", contou o secretário.

 

Morreram na chacina a professora de inglês Elaine Cristina Machado, de 49 anos; o feirante Felipe dos Santos, de 31; o líder comunitário José Querino Filho, de 59; o aposentado Claudionor Liberato, de 59, e José Roberto, de 40.

Álibi

 

Para fugir da polícia, ele criou um álibi. Foi até a delegacia e registrou um boletim de ocorrência informando ter sido sequestrado por três homens. Ele contou ainda que teve R$ 10 mil roubados e foi trancado no porta-malas depois de ficar três horas rodando no carro sob ameaças dos supostos sequestradores.

O delegado da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Tarik Halabi Souki, disse que Saulo trabalhava como motorista de aplicativo e o carro utilizado no dia do crime era o mesmo usado para atender os passageiros.

 

De acordo com o delegado, ele conhecia a professora de inglês morta na chacina e contou que tinha intenção de fazer aulas com ela.

 

"Ele informou com detalhes que fez o boletim criando um álibi, foi ao local antes para ver o terreno. Ele explicou que invadiu o terreno em Darly Santos e foi ao local pra ver como estava seu lote e percebeu que três alvos que invadiram o lote estavam no churrasco. Ele resolveu executá-los. Disse que mirou nos três mas como corriam de um lado para o outro acertou as outras pessoas que estavam no local", contou.
Fonte: G1

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