O que você seria capaz de fazer para realizar um sonho de infância? O jovem Pedro Lucas Vieira Valença, de 19 anos, enfrentou o tratamento de uma leucemia e nunca desistiu de alcançar seu objetivo: estudar medicina. E em meio a internações, quimioterapias, comorbidades, Pedro conseguiu terminar o Fundamental na escola Ivete Santana Drumond de Aguiar e Escola Estadual Municipalizada Fantina de Mello, no Frade (região serrana de Macaé), onde sempre viveu. Ele concluiu o ensino Médio no Colégio de Aplicação da Prefeitura (CAp) e estudou sozinho até conquistar uma bolsa de 100% para cursar o tão desejado curso na Universidade Ribeirão Preto, campus Guarujá, São Paulo.
Exemplo de superação e inspiração, Pedro contou um pouco de sua história que enche de orgulho, não só seus familiares e amigos, mas a todo município. Ainda no primeiro semestre da faculdade, ele já sabe bem em qual especialidade pretende atuar: oncologia. Tanto a aprovação quanto à bolsa foram consideradas um belo presente. A notícia veio quando comemorava seis meses de tratamento no hospital.
"Assim como um dia eu fui paciente, agora pretendo estar do outro lado da mesa, como um profissional de saúde. Assim como, um dia, eu fui acolhido em um tratamento por meio de um profissional, eu vou ser esse especialista que vai ofertar os cuidados a quem precisar", garante Pedro.
O menino que sempre viveu em Macaé e estudou em escolas públicas conta que o sonho de cursar medicina surgiu na infância. "Nunca pensei em estudar outra coisa que não fosse medicina. E o meu elo foi reforçado por estar frequentemente em unidades de saúde, pois estive muitas vezes internado. Tinha problemas renais e depois tive um câncer. Isso me fez ter ainda mais afeição pela profissão", explica.
Foi quando cursava o sétimo ano do ensino Fundamental que Pedro recebeu o diagnóstico de leucemia mieloide aguda e teve que parar os estudos para fazer o tratamento da doença. "Fui para o hospital, fiquei entubado por 14 dias, até que iniciei o tratamento no Rio de Janeiro, no Inca, e tive que morar lá. Nesse período, meus estudos ficaram parados. Depois de entubado, ainda tive que ficar em isolamento", relembra.
O jovem, hoje universitário, conta que, na época do Inca, a escola Ivete Santana teve um papel fundamental para que não desistisse dos estudos. "Eles me enviavam as provas, os anexos, as atividades para que eu pudesse fazer, mesmo estando acamado. E o próprio hospital forneceu uma professora que foi ao quarto aplicar as provas para mim. Essa equipe me fez me manter firme. Já no oitavo ano, também tive que ficar internado, fazer quimioterapia e, mesmo assim, não fui reprovado", recorda-se.
Quando cursava o nono ano, Pedro ainda estava em tratamento (esse processo durou seis anos), mas manteve o desejo de estudar no CAp. Determinado, estudou, foi aprovado e lá adquiriu a bagagem de conteúdo que carregou até passar na faculdade. "Fiz o Enem e não passei para Medicina de primeira. Passei para Letras, Administração e Nutrição, que cheguei a cursar dois períodos. No último Enem, resolvi estudar em casa, sozinho, e consegui uma bolsa de 100%. Eu não desisti e consegui o que tanto queria. Agora, é me dedicar", comenta Pedro.
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