O Brasil iniciou em setembro um feito inédito na história mundial: a vacinação de primatas como parte de um projeto de conservação de espécies ameaçadas de extinção. Trata-se da vacinação de micos-leões-dourados contra a febre amarela, liderada pela Associação Mico-Leão-Dourado (AMLD), parceira da UENF.
Ameaçados de extinção, os micos-leões-dourados — restritos a uma pequena porção da Mata Atlântica remanescente no Estado do Rio de Janeiro — tiveram sua população reduzida em 32,4% devido a um surto de febre amarela há três anos. A situação mais crítica é a da Reserva Biológica de Poço das Antas, onde a população, que era de 380 animais, foi reduzida para apenas 33 indivíduos.
Segundo o coordenador do projeto, Carlos Ramon Ruiz Miranda, professor do Centro de Biociências e Biotecnologia da UENF, até o momento já foram vacinados 67 animais. Produzida pela Fiocruz, a vacina é a mesma utilizada em humanos, numa dosagem adequada aos micos. O projeto de vacinação, iniciado em setembro, deve durar três anos.
Um dos objetivos da vacinação é o repovoamento da Reserva Biológica de Poço das Antas, situada entre os municípios de Casimiro de Abreu e Silva Jardim. “Precisamos garantir uma população mínima viável que possa se recuperar e recolonizar a área, caso haja uma nova epidemia”, disse.
A primeira parte do projeto destina-se à captura e vacinação de cerca de 150 animais, que serão capturados novamente dentro de dois meses para verificar como foi a resposta imunológica à vacina. Numa segunda etapa, será feita somente a captura e vacinação, sem a necessidade de verificação posterior. A expectativa é que sejam vacinados pelo menos 500 indivíduos, podendo chegar a 1.000 animais.
“Neste momento, estamos fazendo a vacinação em animais capturados em fragmentos de matas localizadas em fazendas particulares, onde estão grupos de micos-leões-dourados já monitorados pela AMLD”, explicou Ruiz. Segundo ele, a ideia é levar, após a vacinação, cinco dos cerca de 16 grupos monitorados nestas áreas para repovoar a Reserva de Poço das Antas.
Os pesquisadores estão aproveitando a oportunidade para realizar, junto com a UFRJ e a Fiocruz, uma avaliação sanitária dos animais capturados. “Estamos analisando a possível presença de diversos vírus — incluindo o coronavírus, — e outros parasitas”, disse o professor da UENF. O trabalho tem a participação de André Santos (Laboratório de Diversidade e Doenças Virais do Departamento de Genética da UFRJ) e André Luiz Rodrigues Roque (Laboratório de Biologia de Tripanossomatídeos da Fiocruz).
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