Quarta-feira, 16 de julho de 2025

Em Brasília, prefeito Wladimir Garotinho busca recursos para a Saúde de Campos

O prefeito informou em um vídeo em suas redes sociais que não ficaria esperando recurso do estado, em alusão ao corte do cofinanciamento da saúde decretado pelo Governo do Rio

09/07/2025 às 16h19 09/07/2025 às 18h43 Girlane Rodrigues

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O prefeito informou em um vídeo em suas redes sociais que não ficaria esperando recurso do estado, em alusão ao corte do cofinanciamento da saúde decretado pelo Governo do Rio / Foto: Reprodução

O prefeito de Campos, Wladimir Garotinho, está em Brasília nesta quarta-feira (9) e anunciou uma verba de R$ 2 milhões para a Saúde de Campos, em um encontro com o Deputado Federal, Gutemberg Reis. Mais cedo, a caminho da capital do país, Wladimir publicou em suas redes sociais, que não ficaria esperando recurso do Governo do estado do Rio de Janeiro. Ele se referia ao corte de verba do cofinanciamento da saúde decretado pelo Governo do Estado, no mês passado.

Wladimir também se reuniu com o senador Carlos Portinho. Ambos anunciaram R$ 12 milhões para a saúde, o dobro do valor previsto inicialmente em emendas. "Agradecço ao senador e amigo pela confiança no nosso trabalho e pelo compromisso com a nossa cidade. Esses R$ 12 milhões em emendas não resolvem sozinho os nossos problemas, mas representam um gesto concreto e de grande importância para a manutenção dos serviçoes de saúde em Campos, que atende, inclusive, toda região", disse o prefeito.

Por causa do corte do cofinanciamento, o Conselho Municipal de Saúde de Campos decidiu que o município deixará de atender pacientes de outros municípios da região, em reunião na terça-feira (8).  Na ocasião, Wladimir destacou que "em 2024, já haviam reduzido para R$ 20 milhões, valor muito abaixo do necessário. Agora, nem isso. Zerar o repasse é decretar o colapso”, disse Wladimir.

O prefeito também criticou a ausência de diálogo com o Governo do Estado. “Enviamos ofícios, pedimos reuniões, buscamos todas as vias institucionais, mas fomos ignorados. É um silêncio cruel. E, enquanto isso, vidas estão em risco”.

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