Sexta-feira, 19 de dezembro de 2025

Fogos de artifício nas festas de fim de ano: riscos para os animais e como protegê-los

19/12/2025 às 17h44 Redação

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som dos fogos pode desencadear reações como pânico, tentativas de fuga, tremores, salivação excessiva, automutilação e acidentes graves, como quedas de janelas e muros durante tentativas desesperadas de escapar do barulho. / Foto: Dreamstime

As festas de fim de ano são tradicionalmente marcadas por queima de fogos de artifício, celebrações e grandes aglomerações. Embora o espetáculo visual faça parte da cultura festiva, para muitos animais o período representa medo intenso, sofrimento físico e risco real de acidentes.

Cães e gatos possuem audição muito mais sensível que a humana. O som dos fogos pode desencadear reações como pânico, tentativas de fuga, tremores, salivação excessiva, automutilação e acidentes graves, como quedas de janelas e muros durante tentativas desesperadas de escapar do barulho.

O CRMV-RJ alerta que os efeitos do estresse provocado por explosões sonoras não são apenas comportamentais. Animais sujeitos a esse tipo de estímulo podem apresentar taquicardia, aumento da pressão arterial, desorientação e crises convulsivas. Em situações extremas, o quadro pode levar a óbito.

A orientação dos especialistas é que os responsáveis se preparem com antecedência. Ambientes mais seguros, como cômodos fechados, cortinas fechadas e isolamento acústico improvisado, ajudam a reduzir o impacto do som. Sons constantes, como televisão ou música em volume moderado, podem funcionar como barreira sonora.

A automedicação é contraindicada. Medicamentos sedativos ou ansiolíticos só devem ser utilizados com prescrição de médico-veterinário, após avaliação clínica individual. O uso indiscriminado pode causar efeitos colaterais graves, como depressão respiratória, alterações neurológicas, intoxicações e até perda auditiva.

O presidente do CRMV-RJ, Diogo Alves, orienta que, durante as explosões, evitar excessos de contato é importante.

“Chamadas de atenção exageradas podem reforçar o comportamento de medo. O ideal é deixar o animal o mais confortável possível, sem transmitir insegurança”, destaca.

A prevenção é o caminho mais eficaz. Técnicas como a dessensibilização sonora, quando conduzidas por profissional capacitado, podem ajudar animais mais sensíveis a lidar com sons intensos. Esse tipo de treinamento deve ser iniciado com antecedência e nunca de forma improvisada.

O CRMV-RJ reforça que celebrar não pode significar colocar vidas em risco. Em períodos de grande incidência de fogos, a responsabilidade com os animais deve fazer parte do planejamento das comemorações.

Fonte: Ascom

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