Quarta-feira, 13 de agosto de 2025

Pais do Heliporto Farol de São Tomé e do Aeroporto Bartolomeu Lisandro falam sobre rotina

10/08/2025 às 19h08 Redação

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O comandante Moacyr Gomes, piloto que pousa com frequência no Heliporto Farol de São Tomé, conta que a rotina de voos exige foco e disciplina, mas o pensamento está sempre com os filhos. / Foto: Divulgação

Nos bastidores da operação aérea, pais da aviação contam como suas atividades e a paternidade se complementam
No Aeroporto Bartolomeu Lisandro e no Heliporto Farol de São Tomé, administrados pela Infra Operações Aeroportuárias (INFRA), a rotina pode até parecer técnica, mas é profundamente humana. Entre transmissões de rádio, procedimentos de pista e protocolos de segurança, há pais que carregam no peito a missão mais bonita que existe: amar, formar e inspirar seus filhos. Seja na terra ou nos ares, os pais da aviação têm muita história para contar.

O comandante Moacyr Gomes, piloto que pousa com frequência no Heliporto Farol de São Tomé, conta que a rotina de voos exige foco e disciplina, mas o pensamento está sempre com os filhos.

“Durante todo o voo, o foco é total. Mas os horários de piloto são incomuns e a saudade existe. O que me conforta é saber que levo o sustento para casa e que meus filhos se orgulham em saber que o pai faz o possível e o impossível para levar famílias em segurança”, ressalta Moacyr, que sonha em voar com os filhos, Arthur e Ana Letícia, para um destino diferente: “Quero ir com eles para a Patagônia, acho o lugar incrível”, completa.

Supervisor do Centro de Operações Aeroportuárias do Aeroporto Bartolomeu Lisandro, Vinicius Martins trabalha em escala de plantões e acaba perdendo alguns momentos importantes da rotina, mas isso o fez enxergar a paternidade por outro ângulo.

“Cada momento com meu filho vale ouro. Nunca esqueci o dia em que acompanhei de perto o embarque de uma criança indo para um transplante. Pensei no meu filho. Me emocionei mesmo. Ali eu entendi que, mesmo trabalhando nos bastidores, nosso trabalho toca vidas. E poderia ser a dele ali”, destacou.

De acordo com Marcos Medeiros, também supervisor do Centro de Operações Aeroportuárias no Aeroporto Bartolomeu Lisandro, a entrega no trabalho é vivida com o mesmo cuidado que dedica à família.

“Conciliar trabalho e paternidade é uma grande responsabilidade, mas são experiências que me completam. Uma me ensina a cuidar do mundo, a outra, do que tenho de mais precioso. Quero que meus filhos saibam que tudo o que faço é por eles. Sempre foi”, acrescenta.

Para o superintendente do Aeroporto Bartolomeu Lisandro, Samuel Ferraz, reconhecer essas histórias é essencial para valorizar quem faz a operação acontecer todos os dias.

“Aqui, mais do que procedimentos e escalas, estamos falando de homens que assumem o trabalho com responsabilidade e a paternidade com presença. Pais que entendem o peso do uniforme, mas que também fazem questão de estar ali quando os filhos mais precisam”, destaca.

O superintendente do Heliporto Farol de São Tomé, Rosimar Tavares, reforça que a paternidade também faz parte do perfil profissional valorizado na rotina da base.

“Trabalhar em um heliporto exige atenção, preparo e comprometimento. E muitos dos nossos profissionais levam esse mesmo padrão de postura para dentro de casa. São homens que enfrentam a rotina dura do plantão, mas mantêm firme o papel de pai. É esse tipo de perfil que fortalece a operação”, concluiu.

Fonte: Ascom

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