Na madrugada desta quarta-feira (1º), o policial militar Alan Marques de Oliveira, preso há três anos e investigado após a morte do jornalista Leonardo Pinheiro, de 39 anos, em Araruama, na Região dos Lagos do Rio, foi absolvido da acusação de assassinato. O crime ocorreu em maio de 2020.
Além do policial, outro homem, que também passou por investigações, participou do julgamento. Cleisener Vinício Brito Guimarães, conhecido como Kekei, também foi absolvido segundo a sentença da juíza.
O julgamento teria iniciado na tarde da última terça-feira (31) no Tribunal do Júri de Niterói, na região metropolitana do estado, com 12 horas de duração.
Durante o júri, os advogados que defenderam o policial militar teriam demonstrado que o inquérito foi mal conduzido e direcionado para acusar o réu.
A vítima, o jornalista Leonardo Soriano Pereira Pinheiro, conhecido como Léo Pinheiro, atuava em projetos sociais na cidade e mantinha uma página local de notícias. Era também pré-candidato a vereador.
Ele foi morto no dia 13 de maio de 2020 enquanto realizava uma entrevista com moradores do bairro Parati, em Araruama.
Os advogados de Alan, Patrick Berriel e Filipe Roulien, emitiram as seguintes notas:
“Foi comprovado que o policial Alan Marques não teve qualquer conexão com esse triste episódio. Os jurados puderam perceber a fragilidade do inquérito, devido à má investigação da 118ª DP - Araruama”, disse Patrick Berriel.
“O policial Alan Marques foi vítima de um imediatismo por parte da Polícia Civil, onde a vontade de encontrar um culpado foi maior do que o desejo de justiça”, completou Filipe Roulien.
Os advogados explicaram ainda os elementos que levaram à absolvição:
“Foi feita uma investigação telemática completa no telefone do sargento Alan Marques. Não foi encontrada qualquer chamada telefônica, troca de mensagens ou pesquisa no Google que pudesse o relacionar à vítima ou ao crime. Além disso, dois álibis participaram do júri e confirmaram que o sargento estava em outro lugar e não no local do crime, quando o fato ocorreu”, explicou Berriel.
“Por meio da ausência de provas que pudessem correlacionar Alan com o crime, os jurados puderam verificar que o sargento não tinha nenhum interesse na morte do Léo Pinheiro e, por isso, o absolveram e a justiça foi feita”, complementou Roulien.
O Ministério Público recorreu da decisão.
"O MP se pauta pelo princípio da obrigatoriedade, eles têm que recorrer, no entanto, o tribunal do júri e soberano", disse Patrick Berriel.
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