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Sexta-feira, 26 de dezembro de 2025
Curiosidades

Caixa processa ex-BBB Paulinha Leite após premiação na Mega da Virada

Disputa judicial reacende debate sobre exclusividade das loterias no Brasil

Por Redação Ururau, Portal Ururau
26/12/2025 às 11h10

Ex-BBB Paulinha Leite enfrenta ação da Caixa por atuação com bolões de loteria / Foto: Reprodução

A ex-participante do BBB 11, Paulinha Leite, voltou ao centro das atenções após ser alvo de uma ação judicial movida pela Caixa Econômica Federal, poucos meses depois de ter sido contemplada em apostas ligadas à Mega da Virada. O processo envolve a empresa Unindo Sonhos, fundada pela influenciadora e voltada à organização de bolões de loterias, atividade que a estatal considera irregular.

Segundo a Caixa, a legislação brasileira garante exclusividade ao banco público para explorar e intermediar serviços lotéricos no país. Com base nesse entendimento, a instituição busca impedir que empresas privadas atuem na intermediação de apostas, mesmo quando organizadas em formato coletivo.

A Unindo Sonhos ganhou projeção nacional ao divulgar repetidas premiações em diferentes modalidades, especialmente na Lotofácil. Em 2025, um dos bolões organizados pela empresa registrou uma quina na Mega da Virada por meio de uma aposta máxima com 20 números, o que resultou em um prêmio superior a um milhão e meio de reais. O resultado reforçou a visibilidade da empresa nas redes sociais e intensificou o debate jurídico sobre o modelo de atuação.

No campo judicial, a disputa teve avanços e recuos. Em agosto, uma decisão da Justiça Federal determinou a suspensão da divulgação das atividades da empresa e a retirada de conteúdos digitais. Posteriormente, o Tribunal Regional Federal da 1ª Região suspendeu essa ordem, permitindo que a empresa continuasse operando até o julgamento definitivo do mérito da ação.

A defesa de Paulinha Leite sustenta que a Unindo Sonhos não realiza sorteios, não vende apostas e não concorre com a Caixa como operadora de loteria. O argumento central é que a empresa apenas organiza grupos de pessoas interessadas em apostar coletivamente, prática que, segundo a empresária, não viola a legislação vigente.

O embate faz parte de um movimento mais amplo da Caixa contra plataformas digitais que atuam na organização de jogos e bolões. O desfecho do processo pode estabelecer um precedente relevante para o futuro desse mercado, que cresce impulsionado pelas redes sociais e pela popularização das apostas coletivas no Brasil.

Fonte: Redação

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