Sábado, 10 de maio de 2025

Mães da aviação: histórias de amor entre pistas e aeronaves

08/05/2025 às 09h56 08/05/2025 às 18h27 Redação Ururau

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Com rotinas corridas, elas mostram que é possível ser mãe dedicada e profissional exemplar no Aeroporto Bartolomeu Lisandro e Heliporto Farol de São Tomé / Foto: Ascom

Em um dos ambientes mais técnicos e masculinos da aviação, cinco mulheres se destacam por algo ainda mais potente do que suas funções operacionais: o amor incondicional por seus filhos. A Infra Operações Aeroportuárias reuniu histórias emocionantes de mulheres que desempenham um papel essencial nos bastidores da aviação.

Três mães do Heliporto Farol de São Tomé e duas do Aeroporto Bartolomeu Lisandro compartilharam os desafios e as vitórias de quem equilibra rotina profissional, família e afeto. Entre voos, escalas e deveres maternos, elas revelam que ser mãe é também uma forma poderosa de voar mais alto, todos os dias. Daiane Chipolecho, Lidiane Teixeira, Lívia Gesualdi, Lilian Paula e Tainara Gusmão representam a força feminina que, mesmo em um ambiente predominantemente masculino, segue firme, resiliente e inspiradora.

Daiane trabalha no heliporto há nove anos como Agente de Proteção da Aviação Civil. Mãe de uma adolescente de 15 anos e um menino de 8, ela resume sua rotina como “um desafio todos os dias”. Em meio à responsabilidade de garantir a segurança na operação dos voos, ela também precisa pensar na lancheira, na tarefa escolar, na escuta atenta e no carinho de mãe. “Às vezes, uma simples apresentação na escola já exige um esforço de logística. Mas tudo se ajeita”, conta sorrindo.

Para ela, o crescimento do heliporto é motivo de orgulho e segurança. “Ver o quanto ele evoluiu me faz pensar no futuro dos meus filhos. Me dá esperança. É o emprego que garante a comida na mesa e os sonhos em andamento”, pontua.

Lidiane, fiscal de pátio há um ano e cinco meses, é mãe de três filhos já adultos, o mais velho com 25 anos e os gêmeos com 23. Mas a jornada da maternidade continua ativa, com afeto e atenção redobrada. “A rotina exige planejamento. E quando estou de folga, cada minuto vira um momento precioso com a família. E a gente não abre mão desses momentos de trocas, saber como foi o dia, entre outras atividades do decorrer da semana”, diz.

Ela lembra com carinho da vez em que conseguiu trocar de turno para assistir a uma apresentação do filho Daniel. “Eu estava escalada para trabalhar naquele dia. Consegui trocar de turno com um colega e pude estar presente na apresentação dele. Foi um momento muito especial. Estar ali, vendo ele me procurar com os olhos na plateia”, destaca.

Já Lívia Gesualdi vive a maternidade com a doçura dos primeiros passos. Auxiliar Administrativa da INFRA, ela foi promovida recentemente, e hoje equilibra a vida profissional com a maternidade de uma bebê de apenas um ano. “Ser mãe me tornou mais resiliente, mais centrada. Quando você tem alguém te esperando em casa com tanto amor, tudo ganha outra dimensão”, conta emocionada.

Ela declara que, mesmo diante de emergências com a filha, encontrou apoio na equipe e se sente acolhida. E se emociona ao imaginar como será quando a filha entender o que ela faz. “Ela ainda é pequena, mas quando crescer, quero que sinta orgulho. Quero ser exemplo de dedicação, coragem e fé”, pontua.

O superintendente Rosimar Tavares também fez questão de homenagear as mães que transformam cada dia de trabalho em cuidado e dedicação. “O Heliporto do Farol é feito de estrutura, técnica e compromisso, mas também é feito de gente. Neste Dia das Mães, celebramos com orgulho essas mulheres incríveis que, com dedicação e amor, cumprem sua missão profissional sem nunca deixar de lado o papel mais bonito que existe: o de ser mãe. É uma honra tê-las conosco. Elas nos inspiram todos os dias”, ressaltou.

Em Campos, no Aeroporto Bartolomeu Lisandro, Lilian Paula é agente de proteção da aviação civil. Mãe de um menino de 7 anos e à espera da pequena Helena, ela encara o desafio diário de conciliar os turnos de trabalho com as exigências da maternidade. “Ser mulher e trabalhadora numa sociedade que ainda carrega tantos preconceitos é um grande desafio. Mas a maternidade nos fortalece. É nosso combustível diário. Nos faz ir além do que imaginamos”, compartilha Lilian.

Tainara Gusmão, também agente de proteção no aeroporto, tem duas filhas, uma de 10 anos e outra de apenas 3 meses. Ela acredita que a maternidade a deixou ainda mais preparada. “Organizar alimentação para todos, tentar ter tempo para o lazer, manter a produtividade no trabalho e ainda cuidar de mim. É uma correria. Mas quando saio de casa, levo comigo a certeza de que estou fazendo o melhor por elas”, conta.

O superintendente do Aeroporto Bartolomeu Lisandro, Samuel Ferraz, destaca o orgulho que é ter essas mulheres na equipe e a inspiração que elas representam no ambiente de trabalho. “É com muito orgulho que homenageamos essas mulheres que, além de desempenharem com excelência suas funções aqui no aeroporto, são exemplos de dedicação, força e amor no papel de mães. Cada uma delas carrega uma história única que inspira toda a nossa equipe. O equilíbrio que conseguem entre trabalho e maternidade é admirável e merece ser celebrado todos os dias”, ressalta Samuel Ferraz.

Fonte: Ascom

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