A presidente da Petrobras, Magda Chambriard, destacou o papel histórico da Bacia de Campos como referência para o novo ciclo exploratório da companhia. Em entrevista concedida à jornalista Míriam Leitão, publicada em O Globo, Magda afirmou que a licença concedida pelo Ibama para perfuração na Margem Equatorial, no Amapá, marca o início de uma nova frente de pesquisa no país e reforçou que o risco exploratório é alto, mas essencial para o avanço do setor energético.
A lembrança da Bacia de Campos não é casual. A principal província petrolífera brasileira só foi descoberta após oito tentativas frustradas. O nono poço perfurado, o RJS-9A, revelou a presença de petróleo e mudou a história da indústria nacional. O paralelo serve para ilustrar o caráter incerto e progressivo da atividade de exploração, em que o sucesso depende de persistência e pesquisa contínua.
Na avaliação de Magda Chambriard, a perfuração no Amapá é uma etapa de pesquisa, não de produção. A licença obtida permite que a Petrobras avance na coleta de dados e na análise geológica da região, que poderá indicar a existência de reservas relevantes. Mesmo que o primeiro poço não traga resultados imediatos, o trabalho seguirá com novas perfurações, dentro de um plano que envolve outras cinco ou seis solicitações de licenciamento já protocoladas junto ao Ibama.
A Margem Equatorial é considerada uma das apostas estratégicas da estatal para diversificar a produção e reduzir a concentração das operações no Sudeste. O movimento busca levar desenvolvimento econômico e tecnológico a regiões historicamente menos favorecidas, sem abrir mão dos compromissos ambientais. Segundo Magda, a Petrobras estruturou o maior plano de emergência já apresentado no mundo para projetos desse tipo, em um esforço de aliar avanço energético e responsabilidade ambiental.
Com a nova fase de exploração, a Petrobras pretende avaliar, até março do próximo ano, o potencial do primeiro poço perfurado no Amapá. Caso o resultado seja positivo, o processo de delimitação e planejamento da produção poderá se estender por até dez anos — repetindo o caminho de paciência e pesquisa que levou a Bacia de Campos a se tornar um marco na história do petróleo brasileiro.
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