Segunda-feira, 01 de dezembro de 2025

Governo Lula reduz previsão do salário mínimo de 2026 para R$1.627 após inflação menor

Previsão cai de 1631 para 1627 após desaceleração da inflação

30/11/2025 às 21h39 Redação Ururau

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Governo projeta salário mínimo de 1627 em 2026 após revisar cálculos pela inflação mais baixa / Foto: Reprodução

O governo federal revisou para baixo a estimativa do salário mínimo de 2026 e agora projeta um valor de 1627. A projeção anterior indicava 1631, mas a desaceleração da inflação ao longo de 2025 alterou o cálculo oficial. A atualização foi enviada ao Congresso pelo Ministério do Planejamento e passa a orientar as discussões do Orçamento do próximo ano.

O reajuste segue a política de valorização do piso nacional, que considera a inflação acumulada pelo INPC até novembro e a variação do PIB de dois anos antes. Com a combinação de preços mais comportados e limites definidos pelo arcabouço fiscal, o aumento real acabou reduzido na revisão técnica. Ainda assim, o valor representa um crescimento de 7,18 por cento sobre o mínimo atual de 1518.

A definição final depende da divulgação do INPC de novembro, prevista para 10 de dezembro. Como base para benefícios previdenciários, BPC, abono salarial e outras despesas obrigatórias, o salário mínimo é um dos indicadores mais relevantes das contas públicas. Por isso, cada ajuste altera a projeção de gastos da União e interfere no espaço disponível para investimentos e políticas sociais.

Além da revisão para 2026, o governo também atualizou as projeções para os anos seguintes. Para 2027, o mínimo estimado passou para 1721. Em 2028, a projeção caiu para 1819 e, em 2029, para 1903. Os valores refletem um cenário de inflação mais baixa e crescimento moderado, alinhado aos limites do novo marco fiscal.

A redução da previsão gera repercussões políticas e econômicas, mas técnicos afirmam que a queda não representa perda real. O comportamento mais moderado dos preços permitiu que o cálculo fosse ajustado, mantendo coerência com a regra vigente e evitando pressões adicionais sobre o orçamento federal.

Fonte: Redação

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