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Terça-feira, 30 de dezembro de 2025
Economia

Imposto de Renda 2026 como fica tabela faixas e alíquotas impacto no bolso

Novo IRPF amplia isenção até 5 mil e muda cálculo do imposto

Por Redação Ururau, Portal Ururau
30/12/2025 às 10h25

Ampla isenção até cinco mil e descontos progressivos reduzem imposto em 2026 / Foto: Reprodução

O Imposto de Renda 2026 chega com mudanças relevantes na tabela progressiva, nas faixas de renda e nas alíquotas aplicadas aos contribuintes brasileiros. As alterações fazem parte do pacote de ajustes fiscais discutidos pelo governo federal com o objetivo de atualizar a tributação à realidade econômica do país e aliviar a carga sobre trabalhadores de menor e médio rendimento.

A principal mudança é a ampliação da faixa de isenção mensal, que passa a alcançar rendimentos de até cinco mil reais. Com isso, milhões de brasileiros deixam de pagar Imposto de Renda Pessoa Física a partir de janeiro de 2026, o que representa aumento direto do salário líquido e maior poder de compra.

Ampliação da faixa de isenção

Até 2025, a isenção do Imposto de Renda contemplava apenas contribuintes com renda mensal menor. A partir de 2026, o novo limite de cinco mil reais mensais elimina a cobrança do imposto para uma parcela expressiva da população economicamente ativa. Na prática, trabalhadores formais, aposentados e pensionistas dentro desse valor não terão retenção mensal nem precisarão recolher imposto ao longo do ano.

A medida busca corrigir uma defasagem histórica da tabela do Imposto de Renda, que durante anos não acompanhou a inflação e acabou elevando a tributação real sobre salários mais baixos.

Redução progressiva do imposto até renda intermediária

Além da isenção total até cinco mil reais, o novo modelo estabelece uma redução gradual do imposto para quem recebe acima desse valor. Contribuintes com renda mensal entre cinco mil e pouco mais de sete mil reais passam a pagar menos imposto do que nas regras anteriores, devido à aplicação de descontos progressivos.

Esse mecanismo evita o salto brusco de tributação logo após o fim da faixa isenta, tornando o sistema mais equilibrado e reduzindo o impacto para quem está na transição entre baixa e média renda.

Faixas e alíquotas mantidas no topo da tabela

Para rendimentos mais elevados, as alíquotas do Imposto de Renda permanecem semelhantes às já praticadas. A tributação segue escalonada, com percentuais que aumentam conforme a renda mensal, podendo chegar ao teto de 27,5 por cento.

A manutenção das alíquotas mais altas atende à estratégia do governo de preservar a arrecadação sobre rendas maiores, ao mesmo tempo em que promove alívio fiscal nas faixas inferiores da tabela.

Deduções legais e desconto simplificado

O Imposto de Renda 2026 mantém as principais deduções previstas em lei, como gastos com saúde, educação dentro dos limites estabelecidos, previdência oficial e dependentes. Também segue disponível o desconto simplificado, que permite ao contribuinte optar por uma dedução padrão em vez de detalhar despesas.

Especialistas recomendam que o contribuinte avalie com antecedência qual modelo de declaração é mais vantajoso, já que a nova tabela pode alterar o resultado final entre imposto a pagar ou restituição.

Impacto no bolso do contribuinte

Com a nova tabela, a expectativa é de que milhões de brasileiros tenham aumento real de renda ao longo do ano. A redução ou eliminação do imposto mensal gera alívio no orçamento doméstico e pode estimular consumo, pagamento de dívidas e formação de poupança.

Para aposentados e pensionistas, a mudança também representa ganho importante, especialmente para quem depende exclusivamente do benefício previdenciário e estava sujeito à tributação mensal.

Atenção na declaração de 2027

Embora as novas regras passem a valer para os rendimentos de 2026, a declaração correspondente será entregue apenas em 2027. Contadores alertam que é fundamental guardar comprovantes, informes de rendimento e documentos de despesas dedutíveis ao longo do ano para evitar erros ou inconsistências na prestação de contas com o Fisco.

A Receita Federal deve divulgar orientações detalhadas sobre a declaração dentro do novo modelo, incluindo ajustes nos sistemas e nos programas utilizados pelos contribuintes.

Fonte: Redação

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