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Silvio Tini, de 79 anos, é um dos investidores mais conhecidos e discretos do mercado financeiro brasileiro. Com uma fortuna estimada em cerca de R$ 2,8 bilhões, segundo a revista Forbes, ele construiu sua trajetória como investidor pessoa física, acionista relevante e investidor ativista em companhias de capital aberto. Nos últimos meses, porém, seu nome ganhou projeção nacional não apenas pelo histórico nos negócios, mas por uma intensa disputa judicial com o próprio filho, João Araújo.
Formado em Ciências Jurídicas e Econômicas, com especialização em Direito Civil e Macroeconomia, Silvio Tini fundou em 1982 o Grupo Bonsucex, holding por meio da qual concentrou participações acionárias em empresas estratégicas da bolsa brasileira. Ao longo de décadas, tornou-se conhecido por adquirir posições relevantes em companhias em dificuldade financeira, com o objetivo de influenciar decisões administrativas e maximizar retorno aos acionistas.
Entre os ativos mais conhecidos ligados ao investidor estão participações em empresas como Alpargatas, Gerdau, GPA, Banco Pan, Bombril, Terra Santa Propriedades Agrícolas e Paranapanema. Tini também atuou como conselheiro e presidente de conselhos de administração, além de integrar comitês financeiros e estratégicos em companhias abertas. No campo institucional, participou de fóruns do IBGC voltados a governança corporativa e integrou conselhos de instituições culturais, como o MASP e o Museu Brasileiro de Escultura.
Apesar da reputação consolidada no mercado, Silvio Tini também acumulou controvérsias. Em 2024, foi punido pela Comissão de Valores Mobiliários, ficando impedido de exercer cargos de administrador ou conselheiro fiscal em companhias abertas, após condenação por uso indevido de informações privilegiadas. Mesmo assim, seguiu como um dos maiores acionistas individuais de empresas listadas na B3.
O episódio que colocou o investidor no centro do noticiário nacional envolve uma ação judicial na Justiça de São Paulo contra o filho, João Araújo, de 44 anos. Tini solicita a interdição parcial do herdeiro, alegando incapacidade de gestão financeira e comportamento considerado excessivamente gastador. Segundo o processo, o filho teria provocado uma redução de aproximadamente R$ 3 bilhões em patrimônio em apenas dois anos.
Entre os gastos apontados estão a compra de supercarros de luxo, como uma McLaren Senna, Ferraris, Lamborghinis e Porsches, além de imóveis de alto padrão no Brasil e nos Estados Unidos, um iate adquirido em leilão e obras de arte de artistas consagrados. Também são citados investimentos malsucedidos e o perdão de dívidas milionárias sem consentimento do pai, incluindo valores relacionados à Zion Capital.
A disputa se agrava pelo histórico envolvendo a mineradora Buritirama, empresa que João passou a controlar após acordo familiar e que teve falência decretada em 2023, com dívidas bilionárias junto a bancos e credores. Silvio Tini sustenta que a condução do negócio pelo filho foi irresponsável e contribuiu para o colapso financeiro da companhia.
A Justiça já negou pedidos liminares de interdição, e novos recursos seguem em análise. A defesa de João Araújo contesta as acusações, afirma que não há incapacidade financeira nem irregularidades e sustenta que os bens adquiridos fazem parte de uma estratégia patrimonial. O caso segue em tramitação e pode ter impactos relevantes não apenas no patrimônio da família, mas também em empresas e ativos ligados ao grupo.
Conhecido por uma atuação combativa no mercado, Silvio Tini agora vê sua trajetória marcada por um conflito familiar que mistura bilhões de reais, governança, poder societário e um embate jurídico que promete novos desdobramentos.
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