O Ministério da Educação acionou a Polícia Federal e anulou três questões do Enem 2025 após a identificação de uma live que apresentou itens muito semelhantes aos aplicados no exame do último domingo. O vídeo, transmitido no YouTube cinco dias antes da prova, mostrava perguntas quase idênticas às utilizadas nas áreas de matemática e ciências da natureza, o que levantou suspeitas de acesso antecipado ao Banco Nacional de Itens.
O conteúdo foi apresentado por Edcley Teixeira, que se identifica como estudante de medicina e consultor educacional. Em suas redes sociais, ele afirma que consegue prever questões do Enem porque participou de pré-testes realizados pelo Inep e memoriza itens que podem aparecer em edições futuras. A polêmica ganhou força após alunos apontarem semelhanças impressionantes entre as questões trabalhadas por ele e as que caíram no exame.
Diante da repercussão, o MEC confirmou que três questões foram anuladas após análise técnica da comissão responsável pela montagem da prova. O órgão reforçou a validade do Enem e explicou que utiliza a Teoria da Resposta ao Item, metodologia que exige pré-testagem obrigatória. Estudantes que participam desses testes têm contato com perguntas que podem ser aproveitadas futuramente.
Segundo o MEC, nenhuma questão foi divulgada exatamente como aplicada em 2025. No entanto, foram identificadas similaridades pontuais que justificaram a anulação. O Inep informou que todos os protocolos de segurança foram cumpridos e que não há indícios de falha na logística de aplicação. A Polícia Federal agora investiga possível quebra de confidencialidade, uso indevido de informações sigilosas e eventual prática de má-fé.
Nas redes sociais, a situação gerou apreensão entre candidatos preocupados com um possível cancelamento da prova. Por enquanto, o Inep afirma que o Enem 2025 segue válido e que a anulação dos itens não altera a isonomia do processo seletivo. A investigação em curso deve apontar se houve irregularidade ou se o caso está relacionado apenas à memorização de questões pré-testadas, como afirma Edcley.
A repercussão também abre espaço para um debate sobre transparência no processo de seleção e sobre a segurança do Banco Nacional de Itens, considerado o núcleo mais sensível do Enem. O desfecho da apuração da Polícia Federal vai determinar se houve vazamento, conduta indevida ou apenas coincidência entre itens pré-testados e a prova oficial.
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