Campos dos Goytacazes se destaca mais uma vez como polo educacional e econômico do Norte Fluminense. Segundo dados inéditos do Censo 2022, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na última quinta-feira (9), o município tem a menor taxa de deslocamento estudantil do estado do Rio de Janeiro — apenas 1,77% da população precisa sair da cidade para estudar.
A maioria desses deslocamentos está relacionada à busca por cursos de graduação e pós-graduação. Por outro lado, Campos recebe cerca de 2.303 pessoas de outros municípios para estudar, sendo 58,40% matriculados em cursos de nível superior. O perfil desses estudantes mostra que 52,01% são homens, 47,99% mulheres, e 54,04% têm mais de 25 anos. No recorte racial, 53,49% são brancos, 37,21% pardos e 9,29% pretos.
Outras cidades com baixo índice de deslocamento são Rio de Janeiro (2,19%), Petrópolis (2,74%) e Itaperuna (2,90%). Já entre os municípios que mais recebem estudantes estão Aperibé (28,96%), Areal (24,43%), Cambuci (23,99%), Porto Real (23,44%), Mendes (21,75%), Quatis (21,47%) e Sapucaia (20,62%).
Campos também se destaca no campo econômico. O município aparece em 12º lugar entre as 92 cidades do estado no ranking de rendimento médio mensal, com R$ 2.531,74.
A cidade supera a marca de dois salários mínimos, faixa em que apenas 18 municípios do estado se encontram.
Niterói lidera o ranking com R$ 5.371,43, enquanto os menores valores são registrados em São Francisco de Itabapoana (R$ 1.563,45), Varre-Sai (R$ 1.586,16) e São José do Ubá (R$ 1.668,15).
No que diz respeito ao rendimento domiciliar per capita, Campos atinge R$ 1.385,75, ficando à frente da média de grande parte dos municípios fluminenses. Niterói mais uma vez lidera, com R$ 3.577,32, e os menores índices são observados em Japeri (R$ 786,34), Belford Roxo (R$ 915,03), São Francisco de Itabapoana (R$ 939,48) e Queimados (R$ 958,95).
O levantamento do IBGE aponta ainda que o carro particular é o principal meio de transporte utilizado pelos trabalhadores de Campos (27,53%), seguido por bicicleta (21,07%) e ônibus (19,37%).
Mais da metade da população (58,84%) gasta até meia hora no trajeto diário até o trabalho, enquanto 2,9% levam mais de duas horas. O município registra 47,91% de taxa de ocupação.
De acordo com o economista Ranulfo Vidigal, diretor de Indicadores Econômicos e Sociais do governo municipal, os números refletem a importância de Campos como “capital dos serviços do Norte Fluminense”.
“No aspecto econômico, Campos é a capital dos serviços do norte do estado do Rio de Janeiro, com uma população urbana superior a 400 mil habitantes”, afirmou.
Vidigal explica que cerca de 190 mil pessoas da cidade possuem renda proveniente do trabalho, com ou sem carteira assinada, além de cem mil aposentados e pensionistas.
“Somando as duas fontes de renda, temos uma demanda efetiva de cerca de 600 milhões de reais circulando na cidade”, observou o economista.
“Esse poder de consumo explica a presença crescente de grandes redes varejistas, farmácias e supermercados, além da expansão de galpões logísticos que distribuem produtos por todo o interior do estado.”
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